Negros e pobres nos EUA correm 3 vezes mais risco de morte
A comparação foi feita em relação aos homens negros que estão acima da linha de pobreza no país
Da Redação
Publicado em 18 de julho de 2016 às 15h40.
Homens afro-americanos pobres correm quase três vezes mais riscos de morrer do que homens negros que estão acima da linha de pobreza nos Estados Unidos , de acordo com uma pesquisa publicada na segunda-feira na revista Journal of the American Medical Association (JAMA) Internal Medicine.
Os resultados se baseiam em um estudo sobre envelhecimento saudável que recrutou 3.720 participantes, incluindo homens e mulheres negros e brancos de várias faixas de renda, com idade média de 48 anos.
Homens afro-americanos em situação de pobreza tiveram um risco de morte 2,7 vezes maior do que os homens afro-americanos que não são pobres, segundo os pesquisadores. As principais causas de morte foram doenças cardíacas e câncer.
Tal disparidade não foi observada entre os homens brancos.
Homens brancos pobres enfrentavam praticamente o mesmo risco de morrer do que homens brancos acima da linha da pobreza, segundo o estudo.
Entre as mulheres, tanto as negras como as brancas em situação de pobreza tinham cerca de duas vezes mais chances de morrerem jovens do que as que não eram pobres.
O estudo, liderado por Alan Zonderman do Instituto Nacional para o Envelhecimento, definiu a linha de pobreza em uma renda de até 24.000 dólares por ano para uma família de quatro pessoas.
O governo define a pobreza como uma renda anual menor que 24.300 dólares para uma família de quatro membros ou menor que 11.880 dólares para uma pessoa.
"Homens afro-americanos são temidos e marginalizados na sociedade americana. Este ostracismo durante toda a vida aumenta os resultados negativos na educação, emprego e na interação com o sistema de justiça criminal", disse Zonderman.
"A pobreza resultante é um fator de risco virulento para a saúde dos homens afro-americanos", completou.
Homens afro-americanos pobres correm quase três vezes mais riscos de morrer do que homens negros que estão acima da linha de pobreza nos Estados Unidos , de acordo com uma pesquisa publicada na segunda-feira na revista Journal of the American Medical Association (JAMA) Internal Medicine.
Os resultados se baseiam em um estudo sobre envelhecimento saudável que recrutou 3.720 participantes, incluindo homens e mulheres negros e brancos de várias faixas de renda, com idade média de 48 anos.
Homens afro-americanos em situação de pobreza tiveram um risco de morte 2,7 vezes maior do que os homens afro-americanos que não são pobres, segundo os pesquisadores. As principais causas de morte foram doenças cardíacas e câncer.
Tal disparidade não foi observada entre os homens brancos.
Homens brancos pobres enfrentavam praticamente o mesmo risco de morrer do que homens brancos acima da linha da pobreza, segundo o estudo.
Entre as mulheres, tanto as negras como as brancas em situação de pobreza tinham cerca de duas vezes mais chances de morrerem jovens do que as que não eram pobres.
O estudo, liderado por Alan Zonderman do Instituto Nacional para o Envelhecimento, definiu a linha de pobreza em uma renda de até 24.000 dólares por ano para uma família de quatro pessoas.
O governo define a pobreza como uma renda anual menor que 24.300 dólares para uma família de quatro membros ou menor que 11.880 dólares para uma pessoa.
"Homens afro-americanos são temidos e marginalizados na sociedade americana. Este ostracismo durante toda a vida aumenta os resultados negativos na educação, emprego e na interação com o sistema de justiça criminal", disse Zonderman.
"A pobreza resultante é um fator de risco virulento para a saúde dos homens afro-americanos", completou.