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Nasa observa aumento de vegetação no Ártico

A elevação das temperaturas faz com que a vegetação possa ser vista 700 quilômetros mais ao norte. Antes, ela era encontrada apenas no extremo sul do Ártico nos anos 1980

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 12 de março de 2013 às 15h32.

São Paulo - Um novo estudo comandado pela Nasa observou um aumento de vegetação no Ártico. Segundo os pesquisadores, essa é uma consequência do aumento das temperaturas globais.

O trabalho foi realizado por 21 pesquisadores de sete países. Os cientistas analisaram dados dos últimos 30 anos, como imagens de satélites. O resultado foi publicado no domingo (10) no periódico Nature Climate Change.

Além de confirmar o avanço da vegetação, o estudo registrou um aumento de 10% no crescimento das plantas no Ártico nas últimas três décadas. A elevação das temperaturas faz com que a vegetação possa ser vista 700 quilômetros mais ao norte. Antes, ela era encontrada apenas no extremo sul do Ártico nos anos 1980.

Os pesquisadores também descobriram que a diferença entre as temperaturas do verão para o inverno tem diminuído. Isso faz com o que os invernos fiquem cada vez mais amenos.

Essas transformações prejudicam o equilíbrio do Ártico, considerado um dos ecossistemas terrestres mais vulneráveis. Temperaturas mais quentes e mais vegetação ameaçam espécies animais, como o urso polar. Isso porque há uma diminuição da quantidade de gelo marinho e da distribuição de alimentos.

O aumento das temperaturas não afeta apenas o Ártico. Reduzir o gelo marinho, a cobertura de neve e aumentar a absorção de calor do Ártico dá início a um ciclo de aumento de temperaturas. Isso amplifica o aquecimento em todo o planeta.

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São Paulo - Um novo estudo comandado pela Nasa observou um aumento de vegetação no Ártico. Segundo os pesquisadores, essa é uma consequência do aumento das temperaturas globais.

O trabalho foi realizado por 21 pesquisadores de sete países. Os cientistas analisaram dados dos últimos 30 anos, como imagens de satélites. O resultado foi publicado no domingo (10) no periódico Nature Climate Change.

Além de confirmar o avanço da vegetação, o estudo registrou um aumento de 10% no crescimento das plantas no Ártico nas últimas três décadas. A elevação das temperaturas faz com que a vegetação possa ser vista 700 quilômetros mais ao norte. Antes, ela era encontrada apenas no extremo sul do Ártico nos anos 1980.

Os pesquisadores também descobriram que a diferença entre as temperaturas do verão para o inverno tem diminuído. Isso faz com o que os invernos fiquem cada vez mais amenos.

Essas transformações prejudicam o equilíbrio do Ártico, considerado um dos ecossistemas terrestres mais vulneráveis. Temperaturas mais quentes e mais vegetação ameaçam espécies animais, como o urso polar. Isso porque há uma diminuição da quantidade de gelo marinho e da distribuição de alimentos.

O aumento das temperaturas não afeta apenas o Ártico. Reduzir o gelo marinho, a cobertura de neve e aumentar a absorção de calor do Ártico dá início a um ciclo de aumento de temperaturas. Isso amplifica o aquecimento em todo o planeta.

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