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Na véspera de cúpula, Alemanha faz apelo por saídas à crise

A Grécia, cujo peso da dívida ajudou a desencadear a crise da zona do euro, está em seu quinto ano de recessão e se esforça para atingir as metas fiscais

Bandeiras da Grécia e da Alemanha: Merkel afirmou que as tarefas principais da Europa são recuperar a credibilidade e se tornar competitiva novamente (Thomas Peter/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2012 às 21h31.

Bruxelas - O ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schaeuble, afirmou na véspera da cúpula de líderes europeus que os países endividados da zona do euro precisam se ajudar mutuamente, enquanto a chanceler Angela Merkel disse que a Europa precisa resolver sua crise para se tornar novamente competitiva.

Com início na quinta-feira e duração de dois dias, a cúpula de líderes europeus em Bruxelas deve abordar assuntos como supervisão bancária, mercado único, orçamento centralizado na zona do euro, recapitalização direta de bancos e coordenação fiscal mais rigorosa.

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"Os países precisam enfrentar seus próprios problemas sozinhos", disse Schaeuble. "Precisamos ter certeza de que eles contam com o tempo necessário nos mercados financeiros e nós estamos fazendo isso", acrescentou.


A Grécia, cujo peso da dívida ajudou a desencadear a crise da zona do euro, está em seu quinto ano de recessão e se esforça para atingir as metas fiscais definidas pela "troika" de credores internacionais.

Mas nesta quarta-feira acertou com seus credores a maioria dos cortes e reformas de austeridade necessários para liberar uma nova parcela de ajuda.

Enquanto isso, Merkel afirmou que as tarefas principais da Europa são recuperar a credibilidade e se tornar competitiva novamente. Em reunião de partidos políticos de centro-direita em Bucareste, ela reconheceu os avanços de Grécia, Portugal e Estados do leste europeu na implementação de reformas.

"É particularmente importante ficar juntos nesse momento e apoiar uns aos outros", disse. A verdadeira amizade somente prova seu valor quando há uma crise e as coisas ficam difíceis", completou, acrescentando que a Alemanha quer uma Europa bem-sucedida e que lutaria por isso.

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