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Na reta final da eleição, PF ouve Erenice e jornalista

A ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra e o jornalista Amaury Ribeiro Jr. darão depoimentos nesta segunda-feira

Erenice Guerra, ex-ministra da Casa Civil: para ela, a segunda começa na delegacia da PF (Elza Fiúza/AGÊNCIA BRASIL)

Erenice Guerra, ex-ministra da Casa Civil: para ela, a segunda começa na delegacia da PF (Elza Fiúza/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 25 de outubro de 2010 às 07h11.

Brasília - A seis dias da eleição presidencial, a tensão da campanha se transfere hoje de manhã para a Polícia Federal (PF), em Brasília onde dois personagens ligados à campanha de Dilma Rousseff (PT) - a ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra e o jornalista Amaury Ribeiro Jr. - darão depoimentos, em inquéritos separados, a partir de 9 horas.

O que disserem ou deixarem de dizer certamente influirá no discurso e nas propagandas dos dois lados nesta reta final e dará munição para o debate entre Dilma e José Serra (PSDB), à noite, na TV Record. 

Erenice será a primeira a ser ouvida. Terá de explicar, em inquérito comandado pelo delegado Roberval Ricalvi, se tinha conhecimento das irregularidades praticadas por seus filhos Israel e Saulo Guerra, na intermediação de negócios entre empresas privadas e estatais - escândalo que atingiu fortemente a campanha da candidata petista e levou a ministra a perder o cargo no dia 16 de setembro. 

Ribeiro Jr. será inquirido em seguida por outro delegado, Hugo Uruguai, sobre a violação do sigilo fiscal de vários dirigentes do PSDB, entre eles o vice-presidente executivo do partido, Eduardo Jorge, e Verônica Serra, filha do candidato tucano José Serra.

O jornalista é suspeito de ter encomendado e pago, a terceiros, a invasão desses sigilos em computadores da Receita Federal em Mauá e Santo André, no ABC paulista. Ele nega as acusações.

Os depoimentos se seguem, também, a denúncias divulgadas no final de semana, pela revista Veja, de que altas figuras do Planalto fariam pressão, em áreas do Ministério da Justiça, para que fossem produzidos dossiês contra adversários políticos do governo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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