Musk doou US$ 75 milhões para a campanha de Trump nos EUA
Em evento em outubro, Musk subiu ao palco e declarou-se disposto a assumir um cargo no governo se Trump for eleito
Agência de notícias
Publicado em 16 de outubro de 2024 às 11h43.
Última atualização em 16 de outubro de 2024 às 12h33.
O bilionário Elon Musk doou 75 milhões de dólares (cerca de 422 milhões de reais na cotação atual) à campanha presidencial de Donald Trump nos Estados Unidos nos últimos meses, segundo números oficiais que confirmam que o empresário aposta tudo ou nada no ex-presidente republicano.
O proprietário da Tesla, SpaceX e X forneceu 15 milhões de dólares em julho, 30 milhões em agosto e outros 30 milhões em setembro ao grupo "America PAC", sua organização política de apoio a Trump, segundo dados da Comissão Eleitoral Americana (FEC) publicados na terça-feira.
Em um comício de campanha do ex-presidente no início de outubro, Musk subiu ao palco e declarou-se disposto a assumir um cargo no governo se Trump for eleito.
O magnata anunciou na noite de terça-feira no X que fará campanha no estado-chave da Pensilvânia nos próximos dias.
De acordo com o The Washington Post, a organização "America PAC" percorre os estados-chave com visitas de porta em porta em vez de anúncios para persuadir os eleitores a votarem em Trump e não na democrata Kamala Harris.
Em seu site, "America PAC" oferece aos que se juntam ao trabalho "a partir de 30 dólares a hora (cerca de 170 reais), mais bônus de desempenho".
Também promete pagar 47 dólares (264 reais) a quem conseguir que um eleitor de um estado-pêndulo (swing state) assine uma petição a favor da liberdade de expressão e do porte de armas de fogo.
"Dinheiro fácil", escreveu Musk na rede X.
No final de setembro, o seu fundo político tinha 40 milhões de dólares (225 milhões de reais) disponíveis, segundo dados da FEC.
O empresário reproduz frequentemente a retórica agressiva de Trump, inclusive o seu discurso de que os migrantes ameaçam a democracia americana.
Mais de cinco milhões de americanos já votaram antecipadamente nas eleições de 5 de novembro, que as pesquisas preveem que serão muito acirradas entre Trump e Kamala.