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Museu de Auschwitz proíbe visitantes de jogar "Pokémon Go"

No aplicativo, que usa a tecnologia GPS, os jogadores têm que procurar pokémons em diferentes lugares reais, em algumas ocasiões não apropriados


	Auschwitz: "O antigo campo nazista não é somente um museu, ele é, antes de tudo, um lugar de memória"
 (Joel Saget / AFP)

Auschwitz: "O antigo campo nazista não é somente um museu, ele é, antes de tudo, um lugar de memória" (Joel Saget / AFP)

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Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2016 às 18h12.

Varsóvia - O museu localizado no antigo campo de extermínio nazista de Auschwitz-Birkenau (sul da Polônia) proibiu os visitantes de usarem o jogo Pokémon Go no recinto por respeito às vítimas do nazismo, uma decisão que se soma à tomada por outras instituições como o museu do Holocausto de Washington.

"O antigo campo nazista não é somente um museu, ele é, antes de tudo, um lugar de memória, um lugar onde as pessoas comparecem também para refletir e orar, por isso que é inconcebível que seja tratado como um espaço para jogos ou diversão", explicou o porta-voz do memorial de Auschwitz, Bartosz Bartyzel, segundo apontaram hoje veículos de imprensa locais.

No aplicativo, que usa a tecnologia GPS, os jogadores têm que procurar pokémons em diferentes lugares reais, em algumas ocasiões não apropriados, o que provocou várias críticas ao considerar que o jogo pode favorecer atitudes desrespeitosas.

Este aplicativo para telefone celular se transformou em um sucesso mundial desde seu lançamento em 5 de julho.

"Trata-se de uma atividade totalmente inadequada em um lugar onde centenas de milhares de pessoas sofreram e perderam a vida", acrescentou Bartyzel.

Estima-se que mais de um milhão de prisioneiros, fundamentalmente judeus, morreram em Auschwitz-Birkenau durante a Segunda Guerra Mundial.

Em 1979, o campo de concentração foi declarado Patrimônio da Humanidade pela Unesco, e cada ano o museu em que se transformou recebe a visita mais de um milhão de turistas de todo o mundo. 

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