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Mursi se nega a usar uniforme e julgamento é suspenso

O tribunal suspendeu do deposto presidente egípcio Mohamed Mursi porque ele se negou a vestir o uniforme de acusado como lhe pedia o juiz

Forças de segurança ao lado de fora da Academia da Polícia, onde é realizado julgamento de Mursi: sessão será retomada quando Mursi aceitar usar o uniforme (Amr Abdallah Dalsh/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2013 às 07h33.

Cairo - O tribunal levantou nesta segunda-feira a sessão do julgamento do deposto presidente egípcio Mohamed Mursi devido a que o processado se negou a vestir o uniforme de acusado como lhe pedia o juiz e se declarou o presidente legítimo.

Segundo informou a TV estatal egípcia, a corte decidiu que a sessão será retomada quando Mursi aceitar usar o uniforme, um traje branco.

Outros 14 dirigentes da Irmandade Muçulmana estão sendo processados com Mursi por seu suposto envolvimento na morte de manifestantes e nos incidentes suscitados nos arredores do palácio presidencial de Itihadiya no último 5 de dezembro.

A confraria explicou em seu site que Mursi ficou sorridente durante a audiência, se negou a mudar sua vestimenta e insistiu que é o presidente legítimo do Egito .

Durante os julgamentos, os acusados usam um traje branco, enquanto os que já foram condenados vão de azul.

Um dos processados, o membro da Executiva da Irmandade, Mohammed Beltagui, gritou na sala: "abaixo o regime militar".

A esse grito se somaram o do restante dos acusados, que também fizeram com a mão erguida o símbolo dos protestos islamitas, segundo a "Al Jazeera".

O tribunal encarregado do caso é a Corte Penal do Cairo, presidida pelo juiz Ahmed Sabri, e o processo se desenrola na Academia da Polícia, nos arredores do Cairo, por motivos de segurança.

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A confraria explicou em seu site que Mursi ficou sorridente durante a audiência, se negou a mudar sua vestimenta e insistiu que é o presidente legítimo do Egito .

Durante os julgamentos, os acusados usam um traje branco, enquanto os que já foram condenados vão de azul.

Um dos processados, o membro da Executiva da Irmandade, Mohammed Beltagui, gritou na sala: "abaixo o regime militar".

A esse grito se somaram o do restante dos acusados, que também fizeram com a mão erguida o símbolo dos protestos islamitas, segundo a "Al Jazeera".

O tribunal encarregado do caso é a Corte Penal do Cairo, presidida pelo juiz Ahmed Sabri, e o processo se desenrola na Academia da Polícia, nos arredores do Cairo, por motivos de segurança.

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