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Multidão ataca casal gay no Haiti

Durante cerimônia de compromisso homossexual, um britânico e um haitiano foram atacados por dezenas de pessoas, segundo a polícia

Vista de Porto Príncipe, capital do Haiti: membros de igrejas se manifestaram na cidade contra uniões do mesmo sexo (Thony Belizaire/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2013 às 09h45.

Porto Príncipe - Um homem britânico e um haitiano foram atacados por dezenas de pessoas que lançaram coquetéis molotov e pedras durante a cerimônia de compromisso do casal em Porto Príncipe, informou a polícia no domingo.

Várias pessoas ficaram feridas, dois veículos foram incendiados e a residência onde ocorria a cerimônia na noite de sábado na capital haitiana foi alvo de destruição.

A polícia interveio a tempo de prevenir situações mais complicadas, indicou à AFP o inspetor Patrick Rosarion.

O ataque contra o britânico, identificado apenas como um membro da Cruz Vermelha de nome Max, e seu companheiro é um claro exemplo de homofobia, denunciou um ativista a favor dos direitos homossexuais.

"Este foi um ato criminoso e homofóbico", disse Charlot Jeudy, da organização Kouraj.

"Não existe uma justificativa para este tipo de ataques em uma residência particular. Esperemos que as autoridades reajam contra os autores destes incidentes", disse.

A vítima britânica disse estar bem, mas afirmou não querer dar mais declarações por medo de que a identidade de seu companheiro seja divulgada, o que poderia convertê-lo em alvo de novos atos de violência.

Membros de igrejas protestantes no Haiti se manifestaram em Porto Príncipe contra as uniões do mesmo sexo, enquanto ativistas denunciam perseguições.

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Porto Príncipe - Um homem britânico e um haitiano foram atacados por dezenas de pessoas que lançaram coquetéis molotov e pedras durante a cerimônia de compromisso do casal em Porto Príncipe, informou a polícia no domingo.

Várias pessoas ficaram feridas, dois veículos foram incendiados e a residência onde ocorria a cerimônia na noite de sábado na capital haitiana foi alvo de destruição.

A polícia interveio a tempo de prevenir situações mais complicadas, indicou à AFP o inspetor Patrick Rosarion.

O ataque contra o britânico, identificado apenas como um membro da Cruz Vermelha de nome Max, e seu companheiro é um claro exemplo de homofobia, denunciou um ativista a favor dos direitos homossexuais.

"Este foi um ato criminoso e homofóbico", disse Charlot Jeudy, da organização Kouraj.

"Não existe uma justificativa para este tipo de ataques em uma residência particular. Esperemos que as autoridades reajam contra os autores destes incidentes", disse.

A vítima britânica disse estar bem, mas afirmou não querer dar mais declarações por medo de que a identidade de seu companheiro seja divulgada, o que poderia convertê-lo em alvo de novos atos de violência.

Membros de igrejas protestantes no Haiti se manifestaram em Porto Príncipe contra as uniões do mesmo sexo, enquanto ativistas denunciam perseguições.

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