Mulheres pedem que papa revise celibato dos sacerdotes
Papa Francisco ainda não se pronunciou a respeito como pontífice. No entanto, Bento XVI, seu antecessor, era taxativo sobre o papel do celibato na Igreja Romana
Da Redação
Publicado em 19 de maio de 2014 às 17h54.
Cidade do Vaticano - Um grupo de 26 mulheres escreveu uma carta ao papa Francisco solicitando uma revisão da disciplina do celibato, já que estão envolvidas de alguma forma em uma relação sentimental com um sacerdote e querem mantê-la sem precisar esconder, publicou nesta segunda-feira o jornal italiano "La Stampa".
"Somos um grupo de mulheres de todas as partes da Itália e escrevemos para você quebrar o muro de silêncio e indiferença com que nos deparamos todos os dias. Cada uma de nós vive, viveu ou quer viver uma relação amorosa com um padre", começa a carta reproduzida pelo jornal.
No texto, elas lamentam que as alternativas para a situação que vivem seja o abandono do sacerdócio (de seus companheiros) ou a vivência de uma relação amorosa escondida.
"O serviço para Jesus e para comunidade seria desempenhado com maior força por um padre que não teve que desistir de sua vocação para o amor conjugal, juntamente com o sacerdote, e que também seria apoiado por sua esposa e filhos", argumenta o grupo.
Na Igreja Católica de Rito Latino (Católica Apostólica Romana) a renúncia ao casamento e a promessa de castidade são obrigatórias para os sacerdotes desde o Segundo Concílio de Latrão, em 1139. Isso não acontece na Igreja Católica de Rito Oriental (Católica Apostólica Ortodoxa).
O papa Francisco ainda não se pronunciou a respeito como pontífice. No entanto, Bento XVI, seu antecessor, era taxativo sobre o papel do celibato na Igreja Romana.
O papa emérito, que teve dúvidas sobre esta disciplina durante a juventude, chegou a defender o "valor sagrado" do celibato, embora tenha reconhecido que não se tratava de "um dogma", ou seja, um ponto fundamental ou indiscutível.
Cidade do Vaticano - Um grupo de 26 mulheres escreveu uma carta ao papa Francisco solicitando uma revisão da disciplina do celibato, já que estão envolvidas de alguma forma em uma relação sentimental com um sacerdote e querem mantê-la sem precisar esconder, publicou nesta segunda-feira o jornal italiano "La Stampa".
"Somos um grupo de mulheres de todas as partes da Itália e escrevemos para você quebrar o muro de silêncio e indiferença com que nos deparamos todos os dias. Cada uma de nós vive, viveu ou quer viver uma relação amorosa com um padre", começa a carta reproduzida pelo jornal.
No texto, elas lamentam que as alternativas para a situação que vivem seja o abandono do sacerdócio (de seus companheiros) ou a vivência de uma relação amorosa escondida.
"O serviço para Jesus e para comunidade seria desempenhado com maior força por um padre que não teve que desistir de sua vocação para o amor conjugal, juntamente com o sacerdote, e que também seria apoiado por sua esposa e filhos", argumenta o grupo.
Na Igreja Católica de Rito Latino (Católica Apostólica Romana) a renúncia ao casamento e a promessa de castidade são obrigatórias para os sacerdotes desde o Segundo Concílio de Latrão, em 1139. Isso não acontece na Igreja Católica de Rito Oriental (Católica Apostólica Ortodoxa).
O papa Francisco ainda não se pronunciou a respeito como pontífice. No entanto, Bento XVI, seu antecessor, era taxativo sobre o papel do celibato na Igreja Romana.
O papa emérito, que teve dúvidas sobre esta disciplina durante a juventude, chegou a defender o "valor sagrado" do celibato, embora tenha reconhecido que não se tratava de "um dogma", ou seja, um ponto fundamental ou indiscutível.