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Mulher do primeiro-ministro israelense vai a julgamento por fraude

Sara Netanyahu é acusada de usar indevidamente fundos do Estado para pagar por refeições

Sara compareceu a um tribunal neste domingo para a primeira audiência do processo de fraude (Amit Shabi/Yedioth Ahronoth/Pool/Reuters)

Sara compareceu a um tribunal neste domingo para a primeira audiência do processo de fraude (Amit Shabi/Yedioth Ahronoth/Pool/Reuters)

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Reuters

Publicado em 7 de outubro de 2018 às 17h55.

Última atualização em 7 de outubro de 2018 às 17h55.

JERUSALÉM - A mulher do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, Sara, compareceu a um tribunal neste domingo para a primeira audiência do processo de fraude apresentado contra ela, acusada de usar indevidamente fundos do Estado para pagar por refeições.

De acordo com a acusação apresentada em junho, Sara Netanyahu, junto com um funcionário do governo, obteve fraudulentamente do Estado mais de 100 mil dólares para centenas de refeições fornecidas por restaurantes, contrariando o regulamento que proíbe a prática se um cozinheiro estiver contratado na casa.

Netanyahu nega qualquer irregularidade.

Sara foi acusada em junho de fraude, quebra de confiança e de recebimento fraudulento de mercadorias agravado. Se condenada, Sara Netanyahu pode enfrentar até cinco anos de prisão.

Parecendo tensa ao entrar na audiência de domingo, ela não fez nenhum comentário aos repórteres e sentou-se em um banco atrás de seus advogados. Reportagens da imprensa israelense disseram que a sessão trataria de questões processuais.

Os advogados de Sara Netanyahu argumentam que a acusação não se sustenta porque os regulamentos para o pedido de refeições eram legalmente inválidos e que um empregado doméstico requisitou a comida apesar da contestação de Netanyahu.

"Se chegarmos ao estágio de apresentar provas, acredito que Vossa Excelência vá rir", disse um dos seus advogados, Yossi Cohen, ao tribunal.

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