Brasília - O Ministério Público Eleitoral enviou um parecer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no qual cita que o Grupo Record de Rádio e a Televisão Record deram tratamento diferenciado aos candidatos à Presidência da República na veiculação de uma reportagem na noite do dia 5 de outubro. O parecer foi dado com base em representação proposta pela coligação tucana O Brasil Pode Mais, que tem José Sera como candidato à Presidência.

Segundo a representação, a reportagem que se propunha a apresentar os candidatos que concorrem no segundo turno da eleição presidencial divulgou pesquisa tendenciosa de intenção de votos e deu tratamento privilegiado a Dilma Rousseff, ideia que também foi defendida pela vice-procuradora-geral Eleitoral, Sandra Curreau.

A procuradora entendeu que a reportagem apresentou mensagem de que nas classes menos privilegiadas economicamente a maioria das pessoas votou em Dilma Rousseff, no primeiro turno. A matéria ainda afirma, segundo a procuradora, que o fato teria ocorrido devido aos benefícios oferecidos pelo governo Lula a essa parcela da população e que os programas devem ter continuidade com a eleição da candidata.

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