Mundo

Moscou e Kiev se reúnem para avançar em processo de paz

Berlim e Paris consideram que já foram implementadas em certa medida - embora com altos e baixos e exceções - os três primeiros pontos do acordo de Minsk


	Ucrânia: Berlim e Paris consideram que já foram implementadas em certa medida - embora com altos e baixos e exceções - os três primeiros pontos do acordo de Minsk
 (REUTERS/Gleb Garanich)

Ucrânia: Berlim e Paris consideram que já foram implementadas em certa medida - embora com altos e baixos e exceções - os três primeiros pontos do acordo de Minsk (REUTERS/Gleb Garanich)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2015 às 10h07.

Berlim - Rússia e Ucrânia, com a mediação da Alemanha e França, devem se reunir nesta segunda-feira em Berlim para tentar fazer avançar o processo de paz no leste da Ucrânia e abordar a implementação do segundo rodízio de pontos do acordo de Minsk.

Ao encontro, que começa por volta das 19h30 (horário local, 14h30 em Brasília) e pode se prolongar até meia-noite, vão acomparecer os ministros das Relações Exteriores de Rússia e Ucrânia, Sergei Lavrov e Pavlo Klimkin, e seus colegas alemão e francês, Frank-Walter Steinmeier e Laurent Fabius.

Berlim e Paris consideram que já foram implementadas em certa medida - embora com altos e baixos e exceções - os três primeiros pontos do acordo de Minsk, os referentes ao cumprimento de um cessar-fogo e a retirada de armas pesadas da frente de batalha.

Por isso, explicou o Ministério das Relações Exteriores alemão, se pode agora começar a falar dos restantes pontos do pacto, questões eminentemente políticas.

Entre elas se destacam o processo de reforma constitucional na Ucrânia, a realização de eleições locais, uma anistia e o começo do diálogo entre o Executivo em Kiev e os rebeldes pró-Rússia.

O acordo de Minsk foi assinado em fevereiro passado, após uma longa negociação, pelos presidentes de Ucrânia e Rússia, Petro Poroshenko e Vladimir Putin, com a mediação da chanceler alemã, Angela Merkel, e do presidente francês, François Hollande.

O Ministério das Relações Exteriores alemão percebe uma imagem mista da evolução dos eventos no leste da Ucrânia, onde a violência diminuiu notavelmente nas últimas semanas, embora ambos os lados continuem violando de vez em quando o cessar-fogo.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEuropaNegociaçõesRússiaUcrânia

Mais de Mundo

Trump afirma que declarará cartéis de drogas como organizações terroristas

Polícia da Zâmbia prende 2 “bruxos” por complô para enfeitiçar presidente do país

Rússia lança mais de 100 drones contra Ucrânia e bombardeia Kherson

Putin promete mais 'destruição na Ucrânia após ataque contra a Rússia