Mortos em desabamento de Bangladesh já ultrapassam 650
No edifício de nove andares funcionavam cinco fábricas de tecidos e roupas, um mercado e um banco
Da Redação
Publicado em 6 de maio de 2013 às 07h36.
Brasília – O número de mortos no desabamento de um prédio industrial em Dacca, em Bangladesh , ultrapassa 650, segundo o último balanço oficial. O desabamento ocorreu há 12 dias.
No edifício de nove andares funcionavam cinco fábricas de tecidos e roupas, um mercado e um banco. A estimativa é que mais de 3 mil pessoas estavam no local quando houve o acidente, que gerou cobranças às autoridades do país sobre a supervisão de obras e prédios.
O major Manzur Elahi, do gabinete criado pelo Exército para coordenar as operações de socorro, confirmou os números. O cálculo é que 2.437 pessoas foram resgatadas com vida. O balanço foi divulgado em meio a protestos de parentes e amigos na área em que são feitas as operações.
Os corpos localizados estão em estado de decomposição, dificultando a identificação. Algumas vítimas foram identificadas por meio de objetos pessoais, como celulares, carteiras e cartões encontrados nos bolsos e bolsas.
A polícia de Bangladesh deteve 12 pessoas, incluindo o dono do prédio, Sohel Rana, e quatro proprietários de fábricas, por obrigarem os funcionários a trabalhar um dia depois de terem surgido rachaduras na estrutura do prédio. Os condenados podem receber pena de morte.
Bangladesh é o segundo maior produtor de roupa do mundo e a indústria têxtil é a base de sua economia. No entanto, apresenta índices de segurança considerados alarmantes.
O acidente levou a novas acusações, por parte de ativistas, de que as multinacionais ocidentais colocam os lucros à frente da segurança ao produzir em países onde os trabalhadores ganham menos de US$ 40 por mês.
*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa
Brasília – O número de mortos no desabamento de um prédio industrial em Dacca, em Bangladesh , ultrapassa 650, segundo o último balanço oficial. O desabamento ocorreu há 12 dias.
No edifício de nove andares funcionavam cinco fábricas de tecidos e roupas, um mercado e um banco. A estimativa é que mais de 3 mil pessoas estavam no local quando houve o acidente, que gerou cobranças às autoridades do país sobre a supervisão de obras e prédios.
O major Manzur Elahi, do gabinete criado pelo Exército para coordenar as operações de socorro, confirmou os números. O cálculo é que 2.437 pessoas foram resgatadas com vida. O balanço foi divulgado em meio a protestos de parentes e amigos na área em que são feitas as operações.
Os corpos localizados estão em estado de decomposição, dificultando a identificação. Algumas vítimas foram identificadas por meio de objetos pessoais, como celulares, carteiras e cartões encontrados nos bolsos e bolsas.
A polícia de Bangladesh deteve 12 pessoas, incluindo o dono do prédio, Sohel Rana, e quatro proprietários de fábricas, por obrigarem os funcionários a trabalhar um dia depois de terem surgido rachaduras na estrutura do prédio. Os condenados podem receber pena de morte.
Bangladesh é o segundo maior produtor de roupa do mundo e a indústria têxtil é a base de sua economia. No entanto, apresenta índices de segurança considerados alarmantes.
O acidente levou a novas acusações, por parte de ativistas, de que as multinacionais ocidentais colocam os lucros à frente da segurança ao produzir em países onde os trabalhadores ganham menos de US$ 40 por mês.
*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa