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Mortes ligadas a falha em ignição da GM sobem para 29

Desde que começou a aceitar pedidos em 1 de agosto, o programa já recebeu 1.517 processos envolvendo mortos e feridos


	Sede da GM: companhia tem enfrentado críticas por ter esperado 11 anos para começar a recolher carros com problemas de ignição
 (Stan Honda/AFP)

Sede da GM: companhia tem enfrentado críticas por ter esperado 11 anos para começar a recolher carros com problemas de ignição (Stan Honda/AFP)

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Da Redação

Publicado em 20 de outubro de 2014 às 13h13.

Detroit - Um programa para compensar vítimas de um defeito na ignição em veículos da General Motors aprovou dois novos pedidos, elevando para 29 o total de mortes ligadas à falha, segundo relatório divulgado nesta segunda-feira pelo advogado que supervisiona o programa.

Desde que começou a aceitar pedidos em 1 de agosto, o programa já recebeu 1.517 processos envolvendo mortos e feridos, segundo relatório do escritório de Kenneth Feinberg, que a GM contratou para executar o programa. O relatório lista todas as reclamações recebidas e aprovadas até sexta-feira.

A GM tem enfrentado críticas por ter esperado 11 anos para começar a recolher carros com problemas de ignição que estavam ligados a mortes.

A ignição pode sair da posição, parando o veículo e desabilitando air bags. O defeito levou ao recall de 2,6 milhões de veículos no início deste ano. Até agora, 56 pedidos foram tidos como elegíveis para indenização, incluindo 29 mortes e 27 feridos, segundo o relatório.

No geral, o número de reclamações recebidas por lesões e mortes cresceu quase 11 por cento, a 1.371 semana passada. A alta é atribuído em parte a seis novos casos fatais, elevando o número total de sinistros de morte a 184, e um pequeno aumento do número de pedidos de lesões menos graves -que precisam de internação, mas sem dano permanente grave- de 1.108 para 1240.

O programa continuará a receber pedidos até 31 de dezembro, em nome de indivíduos feridos ou mortos em acidentes causados por problemas na ignição. (Por Ben Klayman)

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