Mundo

Mortes de civis pela Otan pode ter sido erro de rebeldes

Eles admitem que ataque à ambulância pode ter sido causado por "indisciplina" de integrantes do grupo

Tanque é incendiado na Líbia: cerca de 60% dos custos suplementares devem-se a munição (Patrick Baz/AFP)

Tanque é incendiado na Líbia: cerca de 60% dos custos suplementares devem-se a munição (Patrick Baz/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de maio de 2011 às 17h08.

Brasília – Rebeldes líbios admitiram hoje (3) que o ataque aéreo da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) que matou pelo menos 13 pessoas pode ter sido provocado por indisciplina de alguns integrantes do movimento, que teriam disparado suas armas para o alto.

O líder do conselho nacional de transição, Mustafa Abdul Jalil, afirmou que a Otan não pode ser culpada pelo ataque, mas, sim, alguns combatentes voluntários.

Agora, a oposição disse estar controlando o acesso à frente de batalha e permitindo a passagem apenas de homens que comprovem ter tido algum treinamento militar. A batalha entre soldados do líder Muammar Khadafi e rebeldes, pelo controle da cidade litorânea de Brega, no Leste da Líbia, foi retomada neste domingo.

De acordo com a agência de notícias AFP, os rebeldes teriam tomado uma universidade nos arredores da cidade, que fica 800 quilômetros ao leste da capital, Trípoli.

Na noite passada, o governo líbio continuou a bombardear Misrata, a terceira maior cidade do país e o último reduto rebelde na Região Oeste, que há semanas resiste a um cerco.

O ataque da Otan foi na última sexta-feira. As 13 pessoas morreram depois que um avião da coalizão atacou um comboio rebelde entre Brega e Ajdabiya. Médicos de um hospital em Ajdabiya afirmaram à BBC que três estudantes de medicina estavam entre os mortos.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaLíbiaOtan

Mais de Mundo

Japão faz alerta depois de ursos atacarem diversas pessoas no nordeste do país

Espanha chama para consultas embaixadora na Argentina e exige desculpas de Milei

Após dois anos de pausa, Blue Origin, de Jeff Bezos, leva passageiros ao espaço

Bombardeios continuam em Rafah, mesmo com chegada de emissário dos EUA a Israel

Mais na Exame