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Morre liberiano que tomou droga experimental para ebola

O doutor Abraham Borbor, vice-chefe médico do maior hospital da Libéria, havia recebido o medicamento conhecido como ZMapp


	Médicos Sem Fronteiras na Libéria: ebola já matou mais de 1,4 mil pessoas na África Ocidental
 (Zoom Dosso/AFP)

Médicos Sem Fronteiras na Libéria: ebola já matou mais de 1,4 mil pessoas na África Ocidental (Zoom Dosso/AFP)

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Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2014 às 14h20.

Monróvia - Um médico liberiano infectado com ebola, que estava entre três africanos que receberam uma droga experimental para a doença, faleceu ontem, segundo o Ministério de Informações do país.

O doutor Abraham Borbor, vice-chefe médico do maior hospital da Libéria, havia recebido o medicamento, conhecido como ZMapp, depois de a mesma droga ter sido administrada a dois norte-americanos. Após receberem tratamento médico nos EUA, os norte-americanos sobreviveram ao vírus que vem causando a morte de metade de suas vítimas.

Um missionário espanhol infectado com a doença também recebeu o remédio, mas acabou morrendo. Não há informações atualizadas sobre dois outros liberianos que tomaram as últimas doses disponíveis de ZMapp.

O ebola já matou mais de 1,4 mil pessoas na Libéria, Guiné, Serra Leoa e Nigéria, todos países da África Ocidental. Um surto separado da doença eclodiu no Congo no fim de semana, mas especialistas dizem não ter relação com a epidemia do oeste africano.

Fonte: Associated Press.

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