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Morales diz que EUA miram Maduro para castigar anti-imperialistas

O presidente boliviano acrescentou que "qualquer conspiração interna ou intervenção externa será para apoderar-se do petróleo venezuelano"

Evo Morales: o presidente mantém o apoio ao seu aliado político Maduro (David Mercado/Reuters)

Evo Morales: o presidente mantém o apoio ao seu aliado político Maduro (David Mercado/Reuters)

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AFP

Publicado em 20 de abril de 2017 às 11h43.

O presidente boliviano, Evo Morales, acusou nesta quinta-feira os Estados Unidos de tramar a derrubada do Nicolás Maduro como presidente da Venezuela, para castigar os governos "anti-imperialistas", após os protestos que quarta-feira fizeram três mortes naquele país.

"O plano do império é derrubar o Pdte. constitucional eleito pela #Venezuela @NicolasMaduro, como um aviso aos governos anti-imperialistas", declarou o presidente boliviano em sua conta no Twitter.

Ele acrescentou que "qualquer conspiração interna ou intervenção externa será para apoderar-se do petróleo venezuelano", uma afirmação já feita em outras ocasiões.

O presidente mantém o apoio ao seu aliado político Maduro, que enfrenta manifestações convocadas pela oposição há três semanas, que deixaram um total de oito mortos.

A oposição da Venezuela convocou novas manifestações para esta quinta-feira para exigir eleições antecipadas para tirar Maduro do poder.

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