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Monti diz que reações dos mercados não são motivo de drama

O primeiro-ministro procurou passar uma mensagem de tranquilidade aos mercados e ressaltou que seguirá no poder até que seja eleito o novo Executivo

Mario Monti: Sobre sua possível candidatura nas próximas eleições gerais, Monti afirmou que neste momento não considera essa possibilidade (Marwan Naamani/AFP)
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Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2012 às 17h53.

Roma - O primeiro-ministro da Itália , Mario Monti, disse nesta segunda-feira que as reações dos mercados ''não devem ser dramatizadas'' e se mostrou confiante de que o governo que vencer as próximas eleições gerais da Itália ''será altamente responsável'' e orientado para a União Europeia (UE).

Monti deu uma breve entrevista coletiva em Oslo ao lado do primeiro-ministro norueguês, Jens Stoltenberg. Monti fez a declaração ao ser perguntado sobre a subida do prêmio de risco italiano nesta segunda-feira, após o anúncio de que irá renunciar de seu cargo uma vez aprovado o orçamento no Parlamento, o que deve ocorrer antes do Natal.

O primeiro-ministro procurou passar uma mensagem de tranquilidade aos mercados e ressaltou que seu gabinete segue no governo da Itália e que seguirá no poder até que seja eleito o novo Executivo.

Durante a entrevista, Monti insistiu que ''os mercados não devem temer um vazio'' de poder. O novo Executivo que vencer as eleições, segundo Monti, estará em sintonia com os esforços realizados até agora pela Itália no que diz respeito ao equilíbrio orçamentário e as reformas estruturais.

Sobre sua possível candidatura nas próximas eleições gerais, Monti afirmou que neste momento não considera essa possibilidade e destacou que seus esforços estão concentrados em completar seu mandato, o que requer ''uma grande energia'' de sua parte e de seus ministros.

O prêmio de risco italiano superou hoje 350 pontos básicos, quando na segunda-feira passada tinha ficado abaixo dos 300 pontos, enquanto a Bolsa de Milão fechou em queda de 2,20%.

Depois da retirada do apoio por parte do Povo da Liberdade (PDL), o partido do ex-primeiro-ministro, Silvio Berlusconi, que conta com a maioria absoluta no Parlamento, Monti anunciou no sábado que apresentará sua renúncia irrevogável após a aprovação da Lei de Orçamento.

Posteriormente, as câmaras serão dissolvidas e se prevê que as eleições gerais se realizem em meados de fevereiro.

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Monti deu uma breve entrevista coletiva em Oslo ao lado do primeiro-ministro norueguês, Jens Stoltenberg. Monti fez a declaração ao ser perguntado sobre a subida do prêmio de risco italiano nesta segunda-feira, após o anúncio de que irá renunciar de seu cargo uma vez aprovado o orçamento no Parlamento, o que deve ocorrer antes do Natal.

O primeiro-ministro procurou passar uma mensagem de tranquilidade aos mercados e ressaltou que seu gabinete segue no governo da Itália e que seguirá no poder até que seja eleito o novo Executivo.

Durante a entrevista, Monti insistiu que ''os mercados não devem temer um vazio'' de poder. O novo Executivo que vencer as eleições, segundo Monti, estará em sintonia com os esforços realizados até agora pela Itália no que diz respeito ao equilíbrio orçamentário e as reformas estruturais.

Sobre sua possível candidatura nas próximas eleições gerais, Monti afirmou que neste momento não considera essa possibilidade e destacou que seus esforços estão concentrados em completar seu mandato, o que requer ''uma grande energia'' de sua parte e de seus ministros.

O prêmio de risco italiano superou hoje 350 pontos básicos, quando na segunda-feira passada tinha ficado abaixo dos 300 pontos, enquanto a Bolsa de Milão fechou em queda de 2,20%.

Depois da retirada do apoio por parte do Povo da Liberdade (PDL), o partido do ex-primeiro-ministro, Silvio Berlusconi, que conta com a maioria absoluta no Parlamento, Monti anunciou no sábado que apresentará sua renúncia irrevogável após a aprovação da Lei de Orçamento.

Posteriormente, as câmaras serão dissolvidas e se prevê que as eleições gerais se realizem em meados de fevereiro.

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