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Míssil lançado pela Coreia era intercontinental, diz Pentágono

Segundo o porta-voz do Pentágono, o lançamento era esperado e ocorreu de Mupyong-ni, uma fábrica de armas no norte da Coreia do Norte

Coreia do Norte: segundo o porta-voz, o lançamento não representou uma ameaça para a América do Norte (Kim Hong-Ji/Reuters)
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EFE

Publicado em 28 de julho de 2017 às 15h06.

Última atualização em 28 de julho de 2017 às 16h30.

Washington - Os Estados Unidos asseguraram nesta sexta-feira que o míssil balístico lançado nesta sexta-feira pela Coreia do Norte era intercontinental e voou cerca de mil quilômetros antes de cair no Mar do Japão, o que marca o segundo lançamento de um projétil norte-coreano desse tipo em menos de um mês.

"O Departamento de Defesa detectou e seguiu o rastro de um lançamento de míssil da Coreia do Norte hoje às 10h41, hora de Washington (11h41 de Brasília). Consideramos que foi um míssil intercontinental (ICBM), como se esperava", afirmou o porta-voz do Pentágono, o capitão Jeff Davis, em comunicado.

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O míssil "não apresentou uma ameaça para América do Norte", segundo o Pentágono, ainda que represente o segundo teste de um ICBM neste mês, após o projétil lançado em 4 de julho.

O projétil foi lançado da localidade norte-coreana de Mup'yong-ni, no norte do país, e "voou durante cerca de mil quilômetros antes de cair no Mar do Japão", explicou Davis, ao acrescentar que os Estados Unidos trabalham com seus aliados para obter uma análise mais detalhada do lançamento.

"O nosso compromisso com a defesa dos nossos aliados, incluindo Coreia do Sul e Japão, perante estas ameaças segue sendo ferrenho. Continuamos preparados para nos defender e defender nossos aliados de qualquer ataque ou provocação", enfatizou Davis.

Segundo o governo japonês, o projétil voou durante 45 minutos antes de cair em águas da Zona Econômica Exclusiva (ZEE) do Japão ao oeste da ilha de Hokkaido, sem que tenham sido detectados danos relacionados com o impacto.

O novo teste norte-coreano também foi detectado pela Coreia do Sul, o que levou o governo liderado por Moon Jae-in a convocar uma reunião de emergência, segundo informou a agência local "Yonhap".

O teste aconteceu um dia após a Coreia do Norte celebrar o fim da Guerra da Coreia (1950-1953), data conhecida como o "Dia da vitória" no país e perante a qual se especulou a possibilidade do regime de Kim Jong-un executar um novo lançamento de míssil.

Tudo ocorreu também um dia após o Congresso dos EUA dar sinal verde para um pacote de sanções contra Coreia do Norte, Irã e Rússia, que está pendente da assinatura do presidente americano, Donald Trump.

Após o teste feito em 4 de julho, Trump afirmou que estava preparado para "coisas bastante severas" em resposta à Coreia do Norte, mas o secretário de Defesa americano, James Mattis, declarou que ainda não via motivos para ir "à guerra".

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