Miss Universo é nomeada embaixadora da ONU
Leila Lopes, que será embaixadora para as zonas áridas, mostrou sua determinação ao 'chamar a atenção sobre o impacto da seca e a degradação do solo'
Da Redação
Publicado em 26 de março de 2012 às 19h43.
Nações Unidas - A atual Miss Universo, a angolana Leila Lopes, foi nomeada nesta segunda-feira como embaixadora da ONU para as zonas áridas do planeta e ajudará o organismo a combater a desertificação e a conscientizar o mundo do problema, que afeta 1,5 bilhão de pessoas.
'Como Miss Universo, me sinto honrada em dar minha voz à uma causa como esta', disse Leila em coletiva na sede central das Nações Unidas, em Nova York, onde o secretário-executivo da convenção da ONU para combater a desertificação (UNCCD), Luc Gnacadja, entregou à angolana o certificado de embaixadora.
A mulher mais bonita do mundo mostrou sua determinação ao 'chamar a atenção sobre o impacto da seca e a degradação do solo' e ao lembrar que 'as regiões áridas não são zonas perdidas e podem ser salvas'.
Essas áreas, onde vivem 38% da população mundial, são aquelas nas quais a seca e a erosão afetam a produtividade do solo, pondo em risco a sobrevivência de seus habitantes por falta de alimentos e água.
A ONU calcula que a degradação dessas áreas provoca uma perda de 12 milhões de hectares de terra produtiva por ano, onde seria possível colher 20 bilhões de toneladas de cereais.
'A cada minuto sem atuar, 23 hectares de terra são perdidos', ressaltou Leila durante sua apresentação em defesa da prevenção dessas regiões, que contêm 20% dos principais centros de diversidade de plantas e 30% das principais áreas de aves endêmicas.
A Miss Universo anunciou que, dentro de seu trabalho como embaixadora das terras áridas, visitará o Brasil em junho deste ano, durante a Rio+20, para pedir aos participantes que entrem em acordo sobre medidas para baixar a um 'índice líquido zero' a degradação de terras.
Gnacadja, por sua vez, disse que a conquista de 'uma gestão sustentável do solo é a solução para evitar a degradação da terra e a desertificação', e por isso incentivou os governos a trabalhar para conseguir 'uma mudança de paradigma' para as zonas áridas.
Além de Leila Lopes, a UNCCD também nomeou este ano embaixador das zonas áridas do planeta o economista da Universidade de Colúmbia (Nova York) e assessor da ONU, Jeffrey Sachs.
Nações Unidas - A atual Miss Universo, a angolana Leila Lopes, foi nomeada nesta segunda-feira como embaixadora da ONU para as zonas áridas do planeta e ajudará o organismo a combater a desertificação e a conscientizar o mundo do problema, que afeta 1,5 bilhão de pessoas.
'Como Miss Universo, me sinto honrada em dar minha voz à uma causa como esta', disse Leila em coletiva na sede central das Nações Unidas, em Nova York, onde o secretário-executivo da convenção da ONU para combater a desertificação (UNCCD), Luc Gnacadja, entregou à angolana o certificado de embaixadora.
A mulher mais bonita do mundo mostrou sua determinação ao 'chamar a atenção sobre o impacto da seca e a degradação do solo' e ao lembrar que 'as regiões áridas não são zonas perdidas e podem ser salvas'.
Essas áreas, onde vivem 38% da população mundial, são aquelas nas quais a seca e a erosão afetam a produtividade do solo, pondo em risco a sobrevivência de seus habitantes por falta de alimentos e água.
A ONU calcula que a degradação dessas áreas provoca uma perda de 12 milhões de hectares de terra produtiva por ano, onde seria possível colher 20 bilhões de toneladas de cereais.
'A cada minuto sem atuar, 23 hectares de terra são perdidos', ressaltou Leila durante sua apresentação em defesa da prevenção dessas regiões, que contêm 20% dos principais centros de diversidade de plantas e 30% das principais áreas de aves endêmicas.
A Miss Universo anunciou que, dentro de seu trabalho como embaixadora das terras áridas, visitará o Brasil em junho deste ano, durante a Rio+20, para pedir aos participantes que entrem em acordo sobre medidas para baixar a um 'índice líquido zero' a degradação de terras.
Gnacadja, por sua vez, disse que a conquista de 'uma gestão sustentável do solo é a solução para evitar a degradação da terra e a desertificação', e por isso incentivou os governos a trabalhar para conseguir 'uma mudança de paradigma' para as zonas áridas.
Além de Leila Lopes, a UNCCD também nomeou este ano embaixador das zonas áridas do planeta o economista da Universidade de Colúmbia (Nova York) e assessor da ONU, Jeffrey Sachs.