Mundo

Ministro da Economia húngaro reitera que déficit tem que ser de 3,8%

Budapeste - "O novo Governo húngaro tem que realizar duas tarefas importantes: conseguir um déficit fiscal de 3,8% do Produto Interno Bruto (PIB) e relançar a economia", disse hoje à emissora "TV2" o ministro da Economia, György Matolcsy. O Gabinete está reunido desde sábado para analisar a situação econômica nacional e elaborar "um plano econômico […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de junho de 2010 às 06h56.

Budapeste - "O novo Governo húngaro tem que realizar duas tarefas importantes: conseguir um déficit fiscal de 3,8% do Produto Interno Bruto (PIB) e relançar a economia", disse hoje à emissora "TV2" o ministro da Economia, György Matolcsy.

O Gabinete está reunido desde sábado para analisar a situação econômica nacional e elaborar "um plano econômico ativo", que ganhou relevância pelas declarações oficiais feitas na semana passada sobre uma teórica quebra do Estado húngaro.

Matolcsy adiantou que se poderão conseguir economias no setor público, com a "redução da burocracia" e acrescentou que "o déficit deve ser mantido em 3,8%".

Também descartou novos ajustes, como os introduzidos pelo Governo anterior e ressaltou que apenas em maio o déficit fiscal alcançou mais de 87% do previsto para todo o ano, o que será outro dos desafios para o gabinete.

No sábado, o Executivo tentou tranquilizar os mercados financeiros internacionais ao assegurar que a situação econômica do país "está estabilizada", após as declarações oficiais de que o Estado estava à beira da quebra.

Espera-se que amanhã o novo primeiro-ministro, Viktor Orban, apresente ao Parlamento os detalhes da política econômica que deve empreender o novo Governo, após a arrasadora vitória eleitoral alcançada em abril por seu partido conservador Fidesz.

Acompanhe tudo sobre:Crises em empresasEuropaGovernoOrçamento federalUnião Europeia

Mais de Mundo

Putin promete mais 'destruição na Ucrânia após ataque contra a Rússia

Novo líder da Síria promete que país não exercerá 'interferência negativa' no Líbano

Argentinos de classe alta voltam a viajar com 'dólar barato' de Milei

Trump ameaça retomar o controle do Canal do Panamá