Ministro dos Transportes diz que é contra CPI
Segundo Paulo Sérgio Passos, há outros meios legais e institucionais para apurar desvios
Da Redação
Publicado em 16 de agosto de 2011 às 14h03.
Brasília - O ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, considera desnecessária a criação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para apurar denúncias de corrupção na sua pasta.
“Não acho que tenhamos necessidade de uma CPI para apurar e para punir quem quer que seja, neste ou em qualquer outro ministério”, disse ao participar de audiência no Senado para dar explicações sobre as recentes denúncias de superfaturamento em obras por meio de aditivos contratuais.
“Temos hoje instrumentos, meios [para combater as irregularidades], seja do ponto de vista institucional ou legal. Acredito que esse é o caminho que deve ser seguido para apuração de ilegalidades ou desvio de conduta”, destacou, em referência às auditorias e à investigação da Controladoria-Geral da União (CGU).
Passos disse que recebeu o convite da presidente Dilma Rousseff para assumir o ministério não só por ser filiado ao Partido da República (PR) desde 2006, mas por ter trabalhado com ela em outras situações.
“Já tive oportunidade de trabalhar com ela em situações ligadas ao PAC [Programa de Aceleração do Crescimento]. A presidenta teve tempo suficiente para me conhecer, ver a forma como eu conduzo as questões, e acho que isso foi a maior credencial que foi levada em conta quando a presidenta me chamou para assumir. Além de eu ser um profissional filiado ao partido desde 2006.”
Ele disse ainda que não houve pressão para que o ex-ministro Alfredo Nascimento deixasse o cargo quando as primeiras denúncias surgiram na imprensa. “A exoneração foi um ato de iniciativa do ministro. Não houve nenhuma imposição.”
O ministro participou de audiência pública da Comissão de Infraestrutura do Senado. Amanhã (17) ele prestará esclarecimentos sobre o assunto na Câmara dos Deputados.
Brasília - O ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, considera desnecessária a criação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para apurar denúncias de corrupção na sua pasta.
“Não acho que tenhamos necessidade de uma CPI para apurar e para punir quem quer que seja, neste ou em qualquer outro ministério”, disse ao participar de audiência no Senado para dar explicações sobre as recentes denúncias de superfaturamento em obras por meio de aditivos contratuais.
“Temos hoje instrumentos, meios [para combater as irregularidades], seja do ponto de vista institucional ou legal. Acredito que esse é o caminho que deve ser seguido para apuração de ilegalidades ou desvio de conduta”, destacou, em referência às auditorias e à investigação da Controladoria-Geral da União (CGU).
Passos disse que recebeu o convite da presidente Dilma Rousseff para assumir o ministério não só por ser filiado ao Partido da República (PR) desde 2006, mas por ter trabalhado com ela em outras situações.
“Já tive oportunidade de trabalhar com ela em situações ligadas ao PAC [Programa de Aceleração do Crescimento]. A presidenta teve tempo suficiente para me conhecer, ver a forma como eu conduzo as questões, e acho que isso foi a maior credencial que foi levada em conta quando a presidenta me chamou para assumir. Além de eu ser um profissional filiado ao partido desde 2006.”
Ele disse ainda que não houve pressão para que o ex-ministro Alfredo Nascimento deixasse o cargo quando as primeiras denúncias surgiram na imprensa. “A exoneração foi um ato de iniciativa do ministro. Não houve nenhuma imposição.”
O ministro participou de audiência pública da Comissão de Infraestrutura do Senado. Amanhã (17) ele prestará esclarecimentos sobre o assunto na Câmara dos Deputados.