Ministro alemão propõe retirar refugiados das zonas de crise
"Iríamos procurar nas zonas de crise os refugiados, sem que os traficantes ganhassem dinheiro, para depois os repartir pela Europa”, disse o ministro
Da Redação
Publicado em 21 de setembro de 2015 às 08h57.
O ministro do Interior alemão , Thomas de Maizière, propôs hoje que a União Europeia (UE) vá diretamente às zonas de crise procurar os refugiados para travar o atual fluxo de migrantes e, dessa forma, neutralizar as redes de traficantes.
“Proponho que cheguemos a acordo na Europa em relação a um contingente, um contingente generoso. Iríamos procurar nas zonas de crise os refugiados, sem que os traficantes ganhassem dinheiro, para depois os repartir pela Europa”, disse.
“O contingente deve ser generoso para que a Europa dê resposta às suas responsabilidades humanitárias”, acrescentou.
Maizière não deu pormenores sobre o modo como seria feita a escolha dos refugiados, mas a ideia reforça a do primeiro-ministro britânico, David Cameron. Segundo Cameron, o Reino Unido receberia 20 mil sírios vindos diretamente de campos de refugiados instalados nos países vizinhos da Síria em guerra.
O ministro alemão disse que, uma vez ultrapassado o limite europeu estabelecido, a Europa não deixaria os migrantes “afogarem-se no Mediterrâneo”. Ao contrário, seriam reinstalados em “zonas seguras” da sua região geográfica.
Esta posição contraria as declarações da chanceler alemã, Angela Merkel, que defende a existência de quotas de admissão de migrantes na Europa sem a determinação de um limite. A Alemanha deve receber este ano entre 800 mil e um milhão de solicitantes de asilo, um recorde na Europa.
O ministro do Interior alemão , Thomas de Maizière, propôs hoje que a União Europeia (UE) vá diretamente às zonas de crise procurar os refugiados para travar o atual fluxo de migrantes e, dessa forma, neutralizar as redes de traficantes.
“Proponho que cheguemos a acordo na Europa em relação a um contingente, um contingente generoso. Iríamos procurar nas zonas de crise os refugiados, sem que os traficantes ganhassem dinheiro, para depois os repartir pela Europa”, disse.
“O contingente deve ser generoso para que a Europa dê resposta às suas responsabilidades humanitárias”, acrescentou.
Maizière não deu pormenores sobre o modo como seria feita a escolha dos refugiados, mas a ideia reforça a do primeiro-ministro britânico, David Cameron. Segundo Cameron, o Reino Unido receberia 20 mil sírios vindos diretamente de campos de refugiados instalados nos países vizinhos da Síria em guerra.
O ministro alemão disse que, uma vez ultrapassado o limite europeu estabelecido, a Europa não deixaria os migrantes “afogarem-se no Mediterrâneo”. Ao contrário, seriam reinstalados em “zonas seguras” da sua região geográfica.
Esta posição contraria as declarações da chanceler alemã, Angela Merkel, que defende a existência de quotas de admissão de migrantes na Europa sem a determinação de um limite. A Alemanha deve receber este ano entre 800 mil e um milhão de solicitantes de asilo, um recorde na Europa.