Ministério da Defesa francês vê riscos em Pokémon Go
Adverte que os monstrinhos virtuais estão em diversas dependências do Ministério, o que leva a crer que "os riscos de intrusão ou aglomeração perto são reais"
Da Redação
Publicado em 31 de agosto de 2016 às 13h27.
Paris - O Ministério de Defesa da França se manifestou contra o uso do jogo Pokémon Go em instalações militares e lançou um alerta a seus membros sobre os possíveis riscos, repercutido pela revista "Le Canard Enchainé" nesta quarta-feira.
A circular enviada em 25 de julho adverte que os monstrinhos virtuais estão em diversas dependências do Ministério, inclusive em locais altamente sensíveis. Segundo o órgão, isso leva a crer que "os riscos de intrusão ou aglomeração perto são reais".
"Sob a desculpa do jogo, não se pode excluir que indivíduos mal-intencionados tentem entrar escondidos ou coletar informações em nossas instalações, que já foram alvo de vários ataques planejados nos últimos meses", indica o texto publicado na revista.
O Ministério acrescenta que os dados de geolocalização dos jogadores, não protegidos, poderiam ser explorados, e que o jogo "pode gerar fenômenos que causam dependência e são prejudiciais para a segurança individual e coletiva".
Por conta desses riscos, segundo a "Le Canard Enchainé", órgão decidiu banir o uso do game dentro dos complexos militares e em seu entorno, e pediu para que às forças da segurança sejam alertadas caso haja aglomeração em via pública.
A cruzada do Ministério da Defesa contra o jogo de realidade aumentada se soma à empreendida pela titular da Educação, Najat Vallaud-Belkacem, que na segunda-feira anunciou que pediu uma reunião com a Niantic, empresa encarregada do desenvolvimento do app, para solicitar a retirada dos bichinhos virtuais de dentro das escolas francesas.
Paris - O Ministério de Defesa da França se manifestou contra o uso do jogo Pokémon Go em instalações militares e lançou um alerta a seus membros sobre os possíveis riscos, repercutido pela revista "Le Canard Enchainé" nesta quarta-feira.
A circular enviada em 25 de julho adverte que os monstrinhos virtuais estão em diversas dependências do Ministério, inclusive em locais altamente sensíveis. Segundo o órgão, isso leva a crer que "os riscos de intrusão ou aglomeração perto são reais".
"Sob a desculpa do jogo, não se pode excluir que indivíduos mal-intencionados tentem entrar escondidos ou coletar informações em nossas instalações, que já foram alvo de vários ataques planejados nos últimos meses", indica o texto publicado na revista.
O Ministério acrescenta que os dados de geolocalização dos jogadores, não protegidos, poderiam ser explorados, e que o jogo "pode gerar fenômenos que causam dependência e são prejudiciais para a segurança individual e coletiva".
Por conta desses riscos, segundo a "Le Canard Enchainé", órgão decidiu banir o uso do game dentro dos complexos militares e em seu entorno, e pediu para que às forças da segurança sejam alertadas caso haja aglomeração em via pública.
A cruzada do Ministério da Defesa contra o jogo de realidade aumentada se soma à empreendida pela titular da Educação, Najat Vallaud-Belkacem, que na segunda-feira anunciou que pediu uma reunião com a Niantic, empresa encarregada do desenvolvimento do app, para solicitar a retirada dos bichinhos virtuais de dentro das escolas francesas.