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Militares se unem a busca por menino desaparecido no Japão

Os pais contaram que o fizeram sair do carro, irritados com seu mau comportamento, antes de voltar rapidamente ao local e constatar sua ausência


	Buscas: os pais contaram que o fizeram sair do carro, irritados com seu mau comportamento, antes de voltar rapidamente ao local e constatar sua ausência
 (Kyodo / Reuters)

Buscas: os pais contaram que o fizeram sair do carro, irritados com seu mau comportamento, antes de voltar rapidamente ao local e constatar sua ausência (Kyodo / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2016 às 10h02.

Militares se uniram nesta quinta-feira aos trabalhos de busca de um menino de sete anos desaparecido há seis dias em uma extensa zona da ilha montanhosa de Hokkaido (norte), onde foi abandonado por seus pais.

Quase 70 soldados das forças de autodefesa - o nome do Exército japonês - se uniram aos 120 bombeiros, policiais e voluntários mobilizados para encontrar Yamato Tanooka, abandonado por seus pais no sábado junto a uma estrada como forma de punição.

Os pais contaram que o fizeram sair do carro em uma estrada montanhosa, irritados com seu mau comportamento, antes de voltar rapidamente ao local e constatar sua ausência.

Os militares, equipados com tecnologia GPS e vestidos com roupas camufladas, começaram a inspecionar a floresta ao pé de uma montanha de 1.131 metros, segundo um porta-voz do exército contactado pela AFP.

As equipes de salvamento ainda não encontraram nenhum rastro do menino, em uma região conhecida pela presença de ursos selvagens.

"Os efetivos estão divididos em quatro equipes e formam estreitas fileiras, de modo que não deixam nada escapar durante as buscas", revelou Manabu Takehara, porta-voz da unidade militar mobilizada, que se declarou cético.

"A zona está coberta por uma espessa floresta, pouco acessível", explicou. "É difícil imaginar que uma criança tenha conseguido se aventurar" por ali.

Nesta quinta-feira, as operações se concentravam em um zona próxima à estrada onde Yamato desapareceu. "Já rastreamos este local, mas o examinamos novamente", acrescentou o militar.

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