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Milícias islâmicas se mobilizam contra general na Líbia

Presidente do Parlamento da Líbia, Nouri Abu Sahmein ordenou nesta segunda que milícias dirigidas por islamitas se mobilizem para impor controle na capital


	Trípoli: semana passada, Hifter colocou-se como nacionalista disposto a restaurar ordem na Líbia
 (Filippo Monteforte/AFP)

Trípoli: semana passada, Hifter colocou-se como nacionalista disposto a restaurar ordem na Líbia (Filippo Monteforte/AFP)

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Da Redação

Publicado em 19 de maio de 2014 às 15h28.

Trípoli - O presidente do Parlamento da Líbia, Nouri Abu Sahmein, ordenou nesta segunda-feira que as milícias dirigidas por islamitas se mobilizem para impor o controle na capital Trípoli depois de forças leais a um general invadiram o edifício-sede do poder legislativo ontem.

A medida aumenta a possibilidade de um enfrentamento entre as milícias rivais.

No domingo, as milícias de Hifter invadiram o parlamento e saquearam o edifício, retirando-se depois ao sul da capital, onde se chocaram com rivais que vitimou duas pessoas e feriu outras 50.

O bando de Hifter declaração a suspensão da legislatura e a cessão do poder a 60 membros eleitos recentemente para redigir a Constituição.

A rebelião do general Khalifa Hifter ameaçar expor as divisões que marcam a nação desde a deposição e morte do ditador Muamar Kadafi.

Nos últimos três anos, numerosas milícias tomaram conta da nação do norte da África, algumas delas com ideologias extremistas próximas à Al Qaeda.

Por sua vez, o governo central quase não exerce autoridade e as forças armadas e a polícia seguem deterioradas desde a guerra civil que derrubou Kadafi.

Na semana passada, Hifter colocou-se como um nacionalista disposto a restaurar a ordem no país.

Ele prometeu esmagar os islâmicos, acusando-os de tomar o controle do país e abrir a porta para os extremistas de inspiração da Al Qaeda.

O general apoiava Kadafi, mas rebelou-se contra o ditador em 1980 e viveu nos Estados Unidos durante anos antes de voltar a juntar-se a revolta que o derrubou em 2011.

O general parece aproveitar a frustração pública generalizada com a impotência do governo e a influência dos islâmicos. Os oponentes, por sua vez, o acusam de querer tomar o poder. Fonte: Associated Press.

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