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Milicianos palestinos lançam 3 foguetes contra sul de Israel

Milicianos palestinos lançaram 3 foguetes contra Israel em meio às negociações para uma trégua permanente


	Manifestante palestino: até o momento, nenhuma das milícias palestinas reivindicou ação
 (Abbas Momani/AFP)

Manifestante palestino: até o momento, nenhuma das milícias palestinas reivindicou ação (Abbas Momani/AFP)

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Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2014 às 11h27.

Gaza/Jerusalém - Milicianos palestinos lançaram nesta terça-feira três foguetes contra Israel em meio às negociações para uma trégua permanente no Cairo e mesmo com a prorrogação de 24 horas do cessar-fogo, estipulada na noite de ontem na capital egípcia, informaram testemunhas à Agência Efe.

Até o momento, nenhuma das milícias palestinas reivindicou essa ação, que, por sua vez, coloca em risco as negociações que há dias são realizadas na capital egípcia.

Os lançamentos foram confirmados minutos mais tarde pelo Exército israelense, que, em comunicado, assegurou que os projéteis caíram em áreas descampadas próximo à cidade de Be'er Sheva, a maior do sul de Israel, sem causar danos e nem vítimas.

Trata-se do primeiro incidente armado registrado desde o último domingo, quando palestinos e israelenses retomaram seu diálogo indireto no Egito em busca de uma cessação permanente das hostilidades.

As conversas pareciam progredir de maneira favorável até esta manhã, tendo em vista que a imprensa israelense chegou a assegurar que o governo de Israel já tinha aceitado o levantamento paulatino do bloqueio econômico e do assédio militar a Gaza.

Posteriormente, uma autoridade palestina acrescentou que os negociadores israelenses também pareciam predispostos a ceder em suas exigências o desarmamento das milícias, item que poderia ser substituído por garantias de que as milícias não voltariam a se armar.

No entanto, em paralelo à violação do cessar-fogo, Fawzi Barhum, porta-voz do movimento islamita Hamas, voltou a advertir o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, sobre as duras consequências relacionadas ao fracasso das negociações.

"Se Netanyahu não entende bem a mensagem e as reivindicações de Gaza através do diálogo político, sabemos muito bem qual é a via para fazer com que entenda", ameaçou Barhum em uma declaração divulgada à imprensa via e-mail.

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