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Microsoft age para acalmar clientes sobre espionagem

Empresa disse que nunca entregou quaisquer dados de clientes estrangeiros sob o Ato de Vigilância de Inteligência Estrangeira

Microsoft: companhia aumentará dramaticamente o nível de criptografia que usa para o tráfego interno de dados, seguindo ações similares do Google e do Yahoo (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2013 às 10h50.

São Francisco - A Microsoft prometeu no final desta quarta-feira que irá lutar na corte contra qualquer tentativa de agências de inteligência dos Estados Unidos de confiscar dados de clientes estrangeiros sob leis de segurança norte-americanas, em mais um anúncio destinado a acalmar os usuários.

A desenvolvedora do sistema operacional mais popular do mundo disse que nunca entregou quaisquer dados do tipo sob o Ato de Vigilância de Inteligência Estrangeira e não acredita que as autoridades tenham o direito à informação caso ela esteja armazenada fora dos EUA.

"Estamos nos comprometendo contratualmente a não entregar (os dados) sem entrar em litígio", disse o conselheiro geral da Microsoft, Brad Smith, em uma entrevista à Reuters.

Smith também afirmou que a Microsoft aumentará dramaticamente o nível de criptografia que usa para o tráfego interno de dados, seguindo ações similares do Google e do Yahoo, na esteira de relatos de que a Agência de Segurança Nacional dos EUA teria grampeado instalações fora do país sem supervisão da Corte de Vigilância de Inteligência Estrangeira.

Abordando outra preocupação, uma porta-voz disse que a empresa não acredita que possa ser ordenada a instalar spywares no computador de usuários e que a Microsoft lutaria contra uma ordem do tipo no tribunal.

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São Francisco - A Microsoft prometeu no final desta quarta-feira que irá lutar na corte contra qualquer tentativa de agências de inteligência dos Estados Unidos de confiscar dados de clientes estrangeiros sob leis de segurança norte-americanas, em mais um anúncio destinado a acalmar os usuários.

A desenvolvedora do sistema operacional mais popular do mundo disse que nunca entregou quaisquer dados do tipo sob o Ato de Vigilância de Inteligência Estrangeira e não acredita que as autoridades tenham o direito à informação caso ela esteja armazenada fora dos EUA.

"Estamos nos comprometendo contratualmente a não entregar (os dados) sem entrar em litígio", disse o conselheiro geral da Microsoft, Brad Smith, em uma entrevista à Reuters.

Smith também afirmou que a Microsoft aumentará dramaticamente o nível de criptografia que usa para o tráfego interno de dados, seguindo ações similares do Google e do Yahoo, na esteira de relatos de que a Agência de Segurança Nacional dos EUA teria grampeado instalações fora do país sem supervisão da Corte de Vigilância de Inteligência Estrangeira.

Abordando outra preocupação, uma porta-voz disse que a empresa não acredita que possa ser ordenada a instalar spywares no computador de usuários e que a Microsoft lutaria contra uma ordem do tipo no tribunal.

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