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Mianmar afirma que não tem mais prisioneiros políticos

Governo afirmou que o país não tem mais prisioneiros políticos, depois de anunciar uma ampla anistia

Prisioneiro político Tin Htut Paing fala à imprensa: defensores dos direitos humanos anunciaram que 40 presos políticos permaneciam detidos (Soe Than Win/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de dezembro de 2013 às 08h41.

Yangun - O governo de Mianmar afirmou nesta terça-feira que o país não tem mais prisioneiros políticos, depois de anunciar uma ampla anistia destinada a cumprir a promessa do presidente Thein Sein de libertar a todos até o fim do ano.

"Graças a duas anistias, não há mais prisioneiros políticos", escreveu no Facebook o porta-voz presidencial Ye Htut, sem revelar o número de prisioneiros envolvidos ou quando exatamente serão libertados.

"Queria anunciar que o presidente cumpriu sua promessa ao povo, porque não teremos mais prisioneiros políticos ao fim de 2013", completou o porta-voz.

O presidente Thein Sein decretou na segunda-feira à tarde uma anistia para todos os detentos condenados por traição, rebelião, manifestação ilegal e outras infrações das leis rígidas utilizadas pela antiga junta militar contra os opositores.

Outra anistia, pronunciada de maneira separada, envolve cinco prisioneiros políticos condenados por outras acusações.

Desde a dissolução da junta militar em março de 2011, o regime libertou progressivamente centenas de opositores, incluindo monges budistas, advogados e jornalistas.

Defensores dos direitos humanos anunciaram recentemente que 40 presos políticos permaneciam detidos e mais de 200 aguardavam processo, acusados principalmente de manifestação sem autorização.

A anistia anunciada na segunda-feira também é aplicada aos que aguardam processo.

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"Graças a duas anistias, não há mais prisioneiros políticos", escreveu no Facebook o porta-voz presidencial Ye Htut, sem revelar o número de prisioneiros envolvidos ou quando exatamente serão libertados.

"Queria anunciar que o presidente cumpriu sua promessa ao povo, porque não teremos mais prisioneiros políticos ao fim de 2013", completou o porta-voz.

O presidente Thein Sein decretou na segunda-feira à tarde uma anistia para todos os detentos condenados por traição, rebelião, manifestação ilegal e outras infrações das leis rígidas utilizadas pela antiga junta militar contra os opositores.

Outra anistia, pronunciada de maneira separada, envolve cinco prisioneiros políticos condenados por outras acusações.

Desde a dissolução da junta militar em março de 2011, o regime libertou progressivamente centenas de opositores, incluindo monges budistas, advogados e jornalistas.

Defensores dos direitos humanos anunciaram recentemente que 40 presos políticos permaneciam detidos e mais de 200 aguardavam processo, acusados principalmente de manifestação sem autorização.

A anistia anunciada na segunda-feira também é aplicada aos que aguardam processo.

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