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México sofre a pior seca dos últimos 70 anos

Carência de água afeta principalmente o norte do país, nos estados de Sonora, Chihuahua, Coahuila, Durango, Nuevo León, Guanajuato e Zacatecas

Situação deu início ao chamado Plano de Emergência de Abastecimento de Água para Consumo Humano, através do qual 700 tanques com 10 mil litros de água foram instalados "nas comunidades mais afastadas e vulneráveis" (Dominique Faget/AFP)
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Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2011 às 18h36.

Cidade do México - O México sofre a pior seca dos últimos 70 anos, o que obrigou o governo a distribuir água para cerca de 2,5 milhões de pessoas, informou nesta quarta-feira a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedesol).

A carência de água afeta principalmente o norte do país, especificamente os estados de Sonora, Chihuahua, Coahuila, Durango, Nuevo León, Guanajuato e Zacatecas.

Heriberto Félix Guerra, representante da Sedesol, explicou que a seca foi "provocada em boa parte pela mudança climática que afeta o mundo inteiro", e informou que é a mais grave registrada no México desde 1941.

Esta situação deu início ao chamado Plano de Emergência de Abastecimento de Água para Consumo Humano, através do qual 700 tanques com 10 mil litros de água foram instalados "nas comunidades mais afastadas e vulneráveis".

Além disso, a distribuição foi feita através de quatro mil caminhões-pipa para 1,5 mil comunidades de 12 estados mexicanos, beneficiando 2,5 milhões de pessoas, segundo cálculos da própria Sedesol.

"Primeiro os seres humanos. Temos que levar toda a ajuda possível às pessoas, que são o centro da política social", frisou Félix Guerra.

Por exemplo, em Zacatecas a instituição atendeu dez mil pessoas espalhadas em 150 comunidades e bairros, em Guanajuato instalou 60 tanques para fornecer água para 3.479 casas de 133 comunidades em oito municípios, e em Chihuahua distribuiu cinco milhões de litros de água potável para mais de 62 mil pessoas que vivem em 15 cidades.


De acordo com o governo mexicano, mais de 15,5 mil cabeças de gado morreram no país por causa da seca entre janeiro e outubro, embora a Confederação Nacional Camponesa (CNC) - organização que diz representar 5 milhões de produtores rurais - calcula em mais de 450 mil as cabeças de gado perdidas.

A Sedesol disse que tem disponível um orçamento de 500 mil cobertores para entregar a qualquer momento à população para resistir aos efeitos do intenso frio que afeta o norte do país.

O Serviço Meteorológico mexicano informou que a frente fria número 14, que afeta de Indiana (EUA) até o norte de Veracruz (México), provocará uma queda na temperatura dos estados do norte, noroeste e nordeste do país, com possibilidade de geadas matinais nas regiões mais altas.

As temperaturas mínimas registradas nesta quarta-feira no México foram em Rosilla (Durango), com 13 graus abaixo de zero, e Temosáchic (Chihuahua), com 2,2 graus abaixo de zero.

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A carência de água afeta principalmente o norte do país, especificamente os estados de Sonora, Chihuahua, Coahuila, Durango, Nuevo León, Guanajuato e Zacatecas.

Heriberto Félix Guerra, representante da Sedesol, explicou que a seca foi "provocada em boa parte pela mudança climática que afeta o mundo inteiro", e informou que é a mais grave registrada no México desde 1941.

Esta situação deu início ao chamado Plano de Emergência de Abastecimento de Água para Consumo Humano, através do qual 700 tanques com 10 mil litros de água foram instalados "nas comunidades mais afastadas e vulneráveis".

Além disso, a distribuição foi feita através de quatro mil caminhões-pipa para 1,5 mil comunidades de 12 estados mexicanos, beneficiando 2,5 milhões de pessoas, segundo cálculos da própria Sedesol.

"Primeiro os seres humanos. Temos que levar toda a ajuda possível às pessoas, que são o centro da política social", frisou Félix Guerra.

Por exemplo, em Zacatecas a instituição atendeu dez mil pessoas espalhadas em 150 comunidades e bairros, em Guanajuato instalou 60 tanques para fornecer água para 3.479 casas de 133 comunidades em oito municípios, e em Chihuahua distribuiu cinco milhões de litros de água potável para mais de 62 mil pessoas que vivem em 15 cidades.


De acordo com o governo mexicano, mais de 15,5 mil cabeças de gado morreram no país por causa da seca entre janeiro e outubro, embora a Confederação Nacional Camponesa (CNC) - organização que diz representar 5 milhões de produtores rurais - calcula em mais de 450 mil as cabeças de gado perdidas.

A Sedesol disse que tem disponível um orçamento de 500 mil cobertores para entregar a qualquer momento à população para resistir aos efeitos do intenso frio que afeta o norte do país.

O Serviço Meteorológico mexicano informou que a frente fria número 14, que afeta de Indiana (EUA) até o norte de Veracruz (México), provocará uma queda na temperatura dos estados do norte, noroeste e nordeste do país, com possibilidade de geadas matinais nas regiões mais altas.

As temperaturas mínimas registradas nesta quarta-feira no México foram em Rosilla (Durango), com 13 graus abaixo de zero, e Temosáchic (Chihuahua), com 2,2 graus abaixo de zero.

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