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Metrô de Londres terá simulação de ataque terrorista na 4ª

Cerca de 2.500 pessoas participarão da simulação de reação frente a um ataque terrorista durante os Jogos Olímpicos

Metrô londrino terá simulação contra ataques terroristas (Shaun Curry/AFP)

Metrô londrino terá simulação contra ataques terroristas (Shaun Curry/AFP)

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Da Redação

Publicado em 22 de fevereiro de 2012 às 08h05.

Cerca de 2.500 pessoas, entre equipes de paramédicos, enfermeiras, bombeiros e policiais participarão na quarta-feira de uma simulação de reação frente a um ataque terrorista no metrô de Londres durante os Jogos Olímpicos, informou nesta segunda-feira o governo.

"Este exercício foi projetado para provar nossa capacidade de resposta diante de um grande ataque (terrorista) em Londres durante os Jogos", disse em uma coletiva de imprensa o secretário de segurança do Estado, James Brokenshire.

As 2.500 pessoas mobilizadas para esta ocasião ocuparão durante dois dias a estação de metrô de Aldwych, no centro de Londres, que atualmente está desocupada. Militares também poderão participar dos exercícios, segundo a Scotland Yard.

O esquema colocará à prova a capacidade de reação dos centros de comando da segurança durante os Jogos Olímpicos em um hipotético caso extremo, segundo a funcionária da Scotland Yard Cressida Dick.

A maior parte da simulação será realizada nas profundezas da estação, mas o público poderá ver a evacuação das "falsas" vítimas nas ruas nas proximidades de Aldwych.

Brokenshire destacou que "isso não se trata de uma resposta diante de uma ameaça concreta", já que o exercício estava previsto há mais de um ano.

O orçamento de segurança dos Jogos Olímpicos foi duplicado, e em dezembro já estava em 553 milhões de libras esterlinas (cerca de 662 milhões de euros).

Este esquema de segurança prevê a utilização de aviões, de dois navios de guerra e de mísseis terra-ar, assim como de 23.700 homens, sendo pouco mais da metade do Exército (13.500 soldados, dos quais 2.100 serão reservistas). Também serão mobilizados guardas de empresas de segurança privadas, além de pelo menos 3.000 voluntários.

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