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Mesmo com pico de casos, milhares protestam contra restrições na Europa

Mês passado, a Áustria se tornou o primeiro país da Europa Ocidental a reimpor um lockdown e disse que tornaria a vacinação obrigatória a partir de fevereiro

Mais de 40 mil pessoas participaram de um protesto em dezembro contra um lockdown em Vienna, na Áustria. (Lisi Niesner/Reuters)

Mais de 40 mil pessoas participaram de um protesto em dezembro contra um lockdown em Vienna, na Áustria. (Lisi Niesner/Reuters)

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Reuters

Publicado em 4 de dezembro de 2021 às 16h31.

Dezenas de milhares de manifestantes marcharam por várias cidades no noroeste da Europa neste sábado contra as restrições para conter o coronavírus impostas em meio a um pico de infecções.

Mês passado, a Áustria se tornou o primeiro país da Europa Ocidental a reimpor um lockdown, que deve durar 20 dias, e disse que tornaria a vacinação obrigatória a partir de fevereiro.

Alguns dos mais de 40.000 manifestantes em Viena carregaram cartazes dizendo: “Eu decidirei por mim mesmo”, “Torne a Áustria Grande Novamente” e “Novas Eleições” - um aceno à turbulência política que gerou três chanceleres em dois meses.

Na cidade de Utrecht, região central da Holanda, milhares de pessoas se manifestaram contra as restrições que começaram no último fim de semana.

Na capital financeira da Alemanha, Frankfurt, a polícia dispersou um protesto de centenas de pessoas por não utilizarem máscaras ou manter o distanciamento social, usando cassetetes e spray de pimenta, após os policiais serem atacados por um grupo de manifestantes.

E em Berlim, onde um novo governo deve ser empossado em alguns dias, pequenos grupos se reuniram para protestar, após uma manifestação maior ter sido proibida.

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