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Merkel vai ao Japão e debate posturas econômicas e nucleares

Visita de Merkel ocorre poucos meses antes de a Alemanha receber, em junho, a reunião anual do G7

Visita de Merkel ocorre poucos meses antes de a Alemanha receber, em junho, a reunião anual do G7 (Fabrizio Bensch/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 9 de março de 2015 às 09h06.

Tóquio - A chanceler alemã , Angela Merkel , chegou nesta segunda-feira ao Japão para realizar uma visita de dois dias ao país asiático, a primeira em sete anos, com um profundo sentido econômico e energético.

A visita de Merkel, que se reunirá hoje mesmo em Tóquio com o primeiro-ministro, Shinzo Abe, e com o imperador Akihito, ocorre poucos meses antes de a Alemanha receber, em junho, a reunião anual do G7.

Entre os pontos econômicos a expectativa é que a chanceler discuta com o primeiro-ministro a negociação do tratado de livre-comércio (TLC) entre a União Europeia e o Japão.

Merkel destacará a postura de Berlim a favor de desprezar a energia nuclear e de fomentar um maior investimento em energias renováveis.

O acidente que aconteceu em 2011 na usina nuclear de Fukushima, no nordeste do Japão, levou o governo alemão a anunciar a suspensão de todas as usinas atômicas do país até 2022.

Tóquio, por sua vez, está impulsionando, quatro anos depois da catástrofe, a reativação para esta primavera de alguns dos 48 reatores comerciais que permanecem suspensos por causa do acidente em Fukushima para reduzir suas importações de petróleo e gás e sua dependência energética do exterior.

"A partir do aprendido na experiência de Fukushima gostaríamos que o Japão empreendesse junto com a Alemanha o mesmo caminho", explicou Merkel em entrevista concedida à emissora pública japonesa "NHK" em Berlim antes de viajar.

A chanceler alemã e o primeiro-ministro devem ainda coordenar posturas sobre o conflito na Ucrânia e sua interlocução com Moscou, assim como na luta contra o terrorismo internacional.

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A visita de Merkel, que se reunirá hoje mesmo em Tóquio com o primeiro-ministro, Shinzo Abe, e com o imperador Akihito, ocorre poucos meses antes de a Alemanha receber, em junho, a reunião anual do G7.

Entre os pontos econômicos a expectativa é que a chanceler discuta com o primeiro-ministro a negociação do tratado de livre-comércio (TLC) entre a União Europeia e o Japão.

Merkel destacará a postura de Berlim a favor de desprezar a energia nuclear e de fomentar um maior investimento em energias renováveis.

O acidente que aconteceu em 2011 na usina nuclear de Fukushima, no nordeste do Japão, levou o governo alemão a anunciar a suspensão de todas as usinas atômicas do país até 2022.

Tóquio, por sua vez, está impulsionando, quatro anos depois da catástrofe, a reativação para esta primavera de alguns dos 48 reatores comerciais que permanecem suspensos por causa do acidente em Fukushima para reduzir suas importações de petróleo e gás e sua dependência energética do exterior.

"A partir do aprendido na experiência de Fukushima gostaríamos que o Japão empreendesse junto com a Alemanha o mesmo caminho", explicou Merkel em entrevista concedida à emissora pública japonesa "NHK" em Berlim antes de viajar.

A chanceler alemã e o primeiro-ministro devem ainda coordenar posturas sobre o conflito na Ucrânia e sua interlocução com Moscou, assim como na luta contra o terrorismo internacional.

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