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Mergulhadores trabalham contra o relógio em resgate de navio

O trabalho acontece antes que as condições do mar piorem e dificultem o resgate

Mergulhador pula no mar na área de buscas do acidente de barco na Coreia do Sul: os mergulhadores começaram a mostrar sinais de esgotamento (REUTERS/Yonhap)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de abril de 2014 às 06h43.

Seul - Centenas de mergulhadores trabalham contra o relógio nesta quinta-feira na busca de corpos dentro da balsa Sewol, na Coreia do Sul , que afundou há oito dias e contabiliza 302 mortos e desaparecidos, antes que as condições do mar piorem e dificultem os trabalhos de resgate.

No último dia de bom tempo e maré baixa - são esperadas chuvas e uma elevação das ondulações a partir de amanhã - os serviços de resgate continuam as buscas pelas 139 pessoas que acreditam ainda estarem presas no navio , depois que recuperaram mais alguns corpos.

Depois de mais de uma semana trabalhando no difícil acesso ao navio sob as águas frias e turvas do litoral sudoeste da Coreia do Sul, os mergulhadores começaram a mostrar sinais de esgotamento e alguns apresentam inclusive a conhecida síndrome da descompressão, informou a agência local "Yonhap".

Por enquanto, 163 pessoas foram confirmadas mortas, enquanto 174 foram resgatadas, todas no dia do naufrágio (16/4).

As esperanças de encontrar algum sobrevivente já se esgotaram, o que situa o número virtual de mortos em 302, à espera que todos os corpos sejam recuperados.

A grande maioria dos mortos e desaparecidos são estudantes de 16 e 17 anos de um mesmo instituto de ensino médio de Ansan, na periferia de Seul e a cerca de 500 quilômetros ao norte do local do naufrágio.

Em Ansan, onde se multiplicaram os funerais, as pessoas vivem um luto constante e centenas se aproximam de um grande altar provisório em memória das vítimas, que será substituído por um permanente na semana que vem, a cada hora para prestar suas homenagens.

Nesse clima pesado, o instituto onde as vítimas estudavam retomou suas aulas, mas deverá levar um longo tempo para retornar à normalidade.

A Coreia do Sul, que desde o naufrágio vive entre a tristeza e a comoção, recebeu ontem as condolências da Coreia do Norte, país irmão de sangue, mas inimigo político, que chegaram mais tarde do que as de outros governos.

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Seul - Centenas de mergulhadores trabalham contra o relógio nesta quinta-feira na busca de corpos dentro da balsa Sewol, na Coreia do Sul , que afundou há oito dias e contabiliza 302 mortos e desaparecidos, antes que as condições do mar piorem e dificultem os trabalhos de resgate.

No último dia de bom tempo e maré baixa - são esperadas chuvas e uma elevação das ondulações a partir de amanhã - os serviços de resgate continuam as buscas pelas 139 pessoas que acreditam ainda estarem presas no navio , depois que recuperaram mais alguns corpos.

Depois de mais de uma semana trabalhando no difícil acesso ao navio sob as águas frias e turvas do litoral sudoeste da Coreia do Sul, os mergulhadores começaram a mostrar sinais de esgotamento e alguns apresentam inclusive a conhecida síndrome da descompressão, informou a agência local "Yonhap".

Por enquanto, 163 pessoas foram confirmadas mortas, enquanto 174 foram resgatadas, todas no dia do naufrágio (16/4).

As esperanças de encontrar algum sobrevivente já se esgotaram, o que situa o número virtual de mortos em 302, à espera que todos os corpos sejam recuperados.

A grande maioria dos mortos e desaparecidos são estudantes de 16 e 17 anos de um mesmo instituto de ensino médio de Ansan, na periferia de Seul e a cerca de 500 quilômetros ao norte do local do naufrágio.

Em Ansan, onde se multiplicaram os funerais, as pessoas vivem um luto constante e centenas se aproximam de um grande altar provisório em memória das vítimas, que será substituído por um permanente na semana que vem, a cada hora para prestar suas homenagens.

Nesse clima pesado, o instituto onde as vítimas estudavam retomou suas aulas, mas deverá levar um longo tempo para retornar à normalidade.

A Coreia do Sul, que desde o naufrágio vive entre a tristeza e a comoção, recebeu ontem as condolências da Coreia do Norte, país irmão de sangue, mas inimigo político, que chegaram mais tarde do que as de outros governos.

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