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Mercosul e Palestina assinam acordo de livre comércio

De acordo com o Itamaraty, o acordo permitirá o acesso dos quatro países do Mercosul ao mercado do território palestino com tarifas reduzidas de importação

Bandeiras do Mercosul: No que diz respeito ao diálogo político e à cooperação, as instituições conseguiram avanços em diversas áreas (Norberto Duarte/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2011 às 20h43.

Brasília - Um acordo de livre comércio entre o Mercosul e a Autoridade Nacional Palestina foi fechado hoje, em Ramallah, na Cisjordânia. O acordo, que vinha sendo negociado desde março de 2010, deverá ser assinado na próxima Cúpula do Mercosul, em dezembro, no Uruguai, com a presença do presidente palestino, Mahmoud Abbas.

De acordo com o Itamaraty, o acordo permitirá o acesso dos quatro países do Mercosul - Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai - ao mercado do território palestino com tarifas reduzidas de importação, mas também permitirá que o país exporte produtos, especialmente agrícolas, para a região do Cone Sul. Apesar da pequena produção local, os diplomatas brasileiros estimam um comércio potencial de US$ 200 milhões com os palestinos.

O acordo, no entanto, tem um peso mais político do que econômico. Os quatro países do Mercosul já reconheceram a Palestina como Estado, apesar da contrariedade de Israel e Estados Unidos. O Mercosul já possui um acordo de livre comércio com Israel e, para além do interesse econômico, está a ideia de dar igualdade à relação com os dois países. "A negociação desse acordo reflete o apoio dos países do Mercosul a uma Palestina independente e economicamente viável, coexistindo em paz com todos os seus vizinhos", diz o comunicado conjunto divulgado hoje.

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Brasília - Um acordo de livre comércio entre o Mercosul e a Autoridade Nacional Palestina foi fechado hoje, em Ramallah, na Cisjordânia. O acordo, que vinha sendo negociado desde março de 2010, deverá ser assinado na próxima Cúpula do Mercosul, em dezembro, no Uruguai, com a presença do presidente palestino, Mahmoud Abbas.

De acordo com o Itamaraty, o acordo permitirá o acesso dos quatro países do Mercosul - Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai - ao mercado do território palestino com tarifas reduzidas de importação, mas também permitirá que o país exporte produtos, especialmente agrícolas, para a região do Cone Sul. Apesar da pequena produção local, os diplomatas brasileiros estimam um comércio potencial de US$ 200 milhões com os palestinos.

O acordo, no entanto, tem um peso mais político do que econômico. Os quatro países do Mercosul já reconheceram a Palestina como Estado, apesar da contrariedade de Israel e Estados Unidos. O Mercosul já possui um acordo de livre comércio com Israel e, para além do interesse econômico, está a ideia de dar igualdade à relação com os dois países. "A negociação desse acordo reflete o apoio dos países do Mercosul a uma Palestina independente e economicamente viável, coexistindo em paz com todos os seus vizinhos", diz o comunicado conjunto divulgado hoje.

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