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Meninos tailandeses dizem que cavaram em busca de saída da caverna

Um dos meninos revelou que eles cavaram três ou quatro metros em busca de uma saída da caverna nos nove dias antes da chegada dos mergulhadores

Um dos 12 meninos descreveu como "milagroso" o momento em que foram localizados, depois de ficaram nove dias desaparecidos (Soe Zeya Tun/Reuters)
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EFE

Publicado em 18 de julho de 2018 às 10h25.

Bangcoc - Os 12 meninos que passaram mais de duas semanas presos em uma caverna junto com seu treinador no norte da Tailândia disseram nesta quarta-feira em entrevista coletiva que chegaram a cavar em busca de uma saída da caverna antes de serem localizados pelos mergulhadores.

Um dos meninos revelou que eles chegaram a cavar "três ou quatro metros" em busca de uma saída da gruta nos nove dias que transcorreram antes que mergulhadores britânicos os encontrassem em uma cavidade situada a quatro quilômetros da entrada da caverna.

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Outro menino descreveu como "milagroso" o momento em que foram localizados.

Durante esses nove dias, os meninos ficaram sem comer e beberam a água que escorria pelas paredes da caverna, explicou o treinador, Ekapol Chantawong, que também ficou preso na gruta.

Outros meninos afirmaram que não sentiram fome em um primeiro momento, mas que depois de 48 horas começaram a se sentir cansados e fracos.

Os 12 meninos, que têm entre 11 e 16 anos, e Ekapol, de 26, entraram na caverna durante uma excursão em 23 de junho e ficaram presos depois que a gruta foi inundada pelas chuvas de monção até seu resgate entre os dias 8 e 10 de julho.

As equipes de busca e resgate, que chegaram a somar mais de mil pessoas, os sedaram e transportaram em macas e sob a água nos lances inundados até a saída.

Desde então, o grupo permaneceu internado no hospital Prachanukroh de Chiang Rai, a capital da província homônima, e oferecerem hoje sua primeira entrevista coletiva após receberem alta nesse centro de saúde.

Os médicos indicaram que os meninos recuperaram força mental e física suficientes para retornarem às suas casas.

O governo tailandês recomendou ao grupo que volte para sua vida normal e evite se transformar no foco dos meios de comunicação.

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