Membro de delegação é banido por levar bandeira russa
O homem, identificado pela mídia russa como Andrei Fomochkin, diretor do centro republicano de treinamento olímpico para atletas em Belarus
Da Redação
Publicado em 8 de setembro de 2016 às 15h57.
Rio de Janeiro/ Moscou - Um membro da delegação de Belarus que carregou uma bandeira russa durante a cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos do Rio para apoiar o país vizinho, banido da competição, teve suas credenciais retiradas, informou nesta quinta-feira o Comitê Paralímpico Internacional (IPC).
O homem, identificado pela mídia russa como Andrei Fomochkin, diretor do centro republicano de treinamento olímpico para atletas em Belarus, foi saudado como herói por autoridades da Rússia e de Belarus. Mas sua ação foi vista como infração e gesto político pelo IPC.
"O IPC irá conversar com o comitê paralímpico de Belarus nesta manhã para lembrá-los que protestos políticos são proibidos nos Jogos Paralímpicos", informou o IPC em comunicado, acrescentando que o homem foi identificado e teve sua credencial cancelada. O comunicado não divulgou nomes.
Na Rússia, onde o banimento por amplo uso de doping foi fortemente contestado, houve grandes elogios a Fomochkin. "Um herói surgiu entre nós", disse a porta-voz do Ministério do Exterior russo, Maria Zakharova, à agência de notícias Interfax.
"Ele mostrou solidariedade com pessoas que foram tratadas de maneira desumana em não poderem competir na Paralimpíada", acrescentou.
Em Belarus, o Ministério do Exterior também elogiou Fomochkin.
"Esta foi a coisa certa. Nosso esportista agiu de uma maneira séria e amistosa", disse o secretário de comunicação do ministério, Dmitri Mironchik, à RIA.
"Se tivermos que responder a estes gestos, então iremos responder", acrescentou.
Rio de Janeiro/ Moscou - Um membro da delegação de Belarus que carregou uma bandeira russa durante a cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos do Rio para apoiar o país vizinho, banido da competição, teve suas credenciais retiradas, informou nesta quinta-feira o Comitê Paralímpico Internacional (IPC).
O homem, identificado pela mídia russa como Andrei Fomochkin, diretor do centro republicano de treinamento olímpico para atletas em Belarus, foi saudado como herói por autoridades da Rússia e de Belarus. Mas sua ação foi vista como infração e gesto político pelo IPC.
"O IPC irá conversar com o comitê paralímpico de Belarus nesta manhã para lembrá-los que protestos políticos são proibidos nos Jogos Paralímpicos", informou o IPC em comunicado, acrescentando que o homem foi identificado e teve sua credencial cancelada. O comunicado não divulgou nomes.
Na Rússia, onde o banimento por amplo uso de doping foi fortemente contestado, houve grandes elogios a Fomochkin. "Um herói surgiu entre nós", disse a porta-voz do Ministério do Exterior russo, Maria Zakharova, à agência de notícias Interfax.
"Ele mostrou solidariedade com pessoas que foram tratadas de maneira desumana em não poderem competir na Paralimpíada", acrescentou.
Em Belarus, o Ministério do Exterior também elogiou Fomochkin.
"Esta foi a coisa certa. Nosso esportista agiu de uma maneira séria e amistosa", disse o secretário de comunicação do ministério, Dmitri Mironchik, à RIA.
"Se tivermos que responder a estes gestos, então iremos responder", acrescentou.