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Da Redação
Publicado em 10 de junho de 2010 às 07h51.
Londres - Os cortes que o Governo britânico pretende aplicar para enfrentar o grave endividamento do país elevarão o número de desempregados, que passará dos 2,5 milhões atuais a cerca de 3 milhões, segundo novo relatório.
A redução do déficit dificultará muito a recuperação do mercado de trabalho, adverte o relatório do Chartered Institute of Personnel and Development (Instituto de Pessoal e Desenvolvimento) do Reino Unido.
O instituto prevê a perda de meio milhão de postos de trabalho e calcula que o desemprego chegará a 2,95 milhões de pessoas na segunda metade de 2012, se mantendo perto desse nível até o ano de 2015.
Segundo o instituto, há poucas probabilidades que crescimento dos salários pelo menos até 2015, e os empregados do setor público sofrerão cortes salariais.
Espera-se que o ministro das Finanças, o conservador George Osborne, anuncie no próximo dia 22 de junho drásticos cortes do gasto público para reduzir o atual déficit de 156 bilhões de libras (187 bilhões de euros).
Enquanto isso, a CBI, a patronal britânica, propôs que o Governo reduza em 4 libras sua despesa por cada libra de aumento nos impostos.
A patronal exigiu uma reforma radical dos serviços públicos para economizar dinheiro mediante eliminação de postos de trabalho e fusão de trabalhos burocráticos.
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