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Médico mais destacado de Serra Leoa morre de ebola

Morte eleva para 12 o número de médicos de Serra Leoa que contraíram o vírus

Agentes carregam corpo de vítima do ebola em Serra Leoa (Josephus Olu-Mamma/Reutersagentes-ebola)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2014 às 11h12.

Freetown - O médico mais destacado de Serra Leoa morreu em decorrência do ebola nesta quinta-feira, horas depois da chegada ao país de uma droga experimental que poderia ter sido usada para tratá-lo, afirmou a principal autoridade médica local.

Victor Willoughby foi diagnosticado com a doença na semana passada, depois de tratar um homem com problemas nos órgãos. O paciente, um banqueiro, mais tarde também recebeu um diagnóstico de Ebola e morreu.

O remédio experimental, chamado ZMab, foi transportado congelado em um voo da Brussels Airlines que chegou de quarta para quinta-feira, mas a condição de Willoughby se deteriorou antes que pudesse ser descongelado, afirmou Brima Kargbo, principal autoridade médica do país.

Sua morte eleva para 12 o número de médicos de Serra Leoa que contraíram o vírus – onze morreram. Ao todo, 142 agentes de saúde foram infectados com a doença no país do oeste africano e 109 morreram, de acordo com cifras da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Serra Leoa, que faz fronteira com Guiné e Libéria, está no centro do pior surto de Ebola já registrado. As taxas de infecção estão aumentando mais rápido em Serra Leoa, que atualmente responde por mais da metade dos 18.603 casos confirmados do vírus.

O saldo total de mortes da epidemia subiu para 6.915 até 14 de dezembro, declarou a OMS na quarta-feira, acrescentando que o aumento de casos em Serra Leoa parece ter desacelerado.

Kargbo disse que a morte de Willoughby foi a mais trágica a atingir o país desde o falecimento de seu único virologista e especialista em Ebola, Shek Humar Khan, em julho.

“Todos nós admirávamos o doutor Willoughby e o consultávamos sobre muitas questões relacionadas à nossa profissão médica”, afirmoi Kargbo.

Os centros de tratamento do Ebola em Serra Leoa ficaram sobrecarregados na quarta-feira, já que os agentes de saúde percorreram as ruas da capital Freetown em busca de pacientes depois que o governo lançou uma grande operação para conter a epidemia.

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Freetown - O médico mais destacado de Serra Leoa morreu em decorrência do ebola nesta quinta-feira, horas depois da chegada ao país de uma droga experimental que poderia ter sido usada para tratá-lo, afirmou a principal autoridade médica local.

Victor Willoughby foi diagnosticado com a doença na semana passada, depois de tratar um homem com problemas nos órgãos. O paciente, um banqueiro, mais tarde também recebeu um diagnóstico de Ebola e morreu.

O remédio experimental, chamado ZMab, foi transportado congelado em um voo da Brussels Airlines que chegou de quarta para quinta-feira, mas a condição de Willoughby se deteriorou antes que pudesse ser descongelado, afirmou Brima Kargbo, principal autoridade médica do país.

Sua morte eleva para 12 o número de médicos de Serra Leoa que contraíram o vírus – onze morreram. Ao todo, 142 agentes de saúde foram infectados com a doença no país do oeste africano e 109 morreram, de acordo com cifras da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Serra Leoa, que faz fronteira com Guiné e Libéria, está no centro do pior surto de Ebola já registrado. As taxas de infecção estão aumentando mais rápido em Serra Leoa, que atualmente responde por mais da metade dos 18.603 casos confirmados do vírus.

O saldo total de mortes da epidemia subiu para 6.915 até 14 de dezembro, declarou a OMS na quarta-feira, acrescentando que o aumento de casos em Serra Leoa parece ter desacelerado.

Kargbo disse que a morte de Willoughby foi a mais trágica a atingir o país desde o falecimento de seu único virologista e especialista em Ebola, Shek Humar Khan, em julho.

“Todos nós admirávamos o doutor Willoughby e o consultávamos sobre muitas questões relacionadas à nossa profissão médica”, afirmoi Kargbo.

Os centros de tratamento do Ebola em Serra Leoa ficaram sobrecarregados na quarta-feira, já que os agentes de saúde percorreram as ruas da capital Freetown em busca de pacientes depois que o governo lançou uma grande operação para conter a epidemia.

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