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May mantém nível de alerta após condenar atentado em Londres

Após expressar solidariedade às vítimas e agradecer pelo trabalho das forças de segurança, May afirmou que os britânicos não cederão frente ao terrorismo

May: "Avançaremos juntos, nunca cedendo ao terrorismo, e nunca permitindo que as vozes do ódio e do mal nos dividam" (Richard Pohle/Reuters)

May: "Avançaremos juntos, nunca cedendo ao terrorismo, e nunca permitindo que as vozes do ódio e do mal nos dividam" (Richard Pohle/Reuters)

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EFE

Publicado em 22 de março de 2017 às 19h18.

Londres - A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, condenou o atentado "repulsivo e depravado" registrado nesta quarta-feira em frente ao parlamento do país, em Londres, e anunciou que não haverá mudanças no nível de alerta terrorista.

May presidiu uma reunião de um comitê de emergência que reúne os principais ministros do governo para analisar a resposta ao ataque no qual morreram três pessoas, entre elas um policial, e outras 20 ficaram feridas.

Em pronunciamento realizado em frente a Downing Street, sua residência oficial, a chefe do governo disse que não mudará o grau de alerta terrorista do país, atualmente no nível "severo", o quarto mais alto de uma escala que vai até cinco.

Após expressar solidariedade às vítimas e agradecer pelo trabalho das forças de segurança, May afirmou que os britânicos não cederão frente ao terrorismo.

"Avançaremos juntos, nunca cedendo ao terrorismo, e nunca permitindo que as vozes do ódio e do mal nos dividam", declarou a líder do Partido Conservador.

A primeira-ministra disse que o autor do atentado escolheu expressamente como o alvo o parlamento, no bairro de Westminster, porque ele é o "coração" da capital, onde "pessoas de todas as nacionalidades se reúnem para celebrar a democracia e a liberdade de expressão".

Em Downing Street, assim como na sede da Polícia Metropolitana de Londres, que perdeu hoje um agente, as bandeiras do Reino Unido estão a meio mastro.

Três pessoas morreram e 20 ficaram feridas no atentado. O autor do ataque atropelou várias pessoas na ponte de Westminster e jogou o veículo contra as grandes do parlamento. Depois, saiu do carro e esfaqueou um agente, sendo abatido na sequência pelos policiais.

Dos 20 feridos, 12 foram hospitalizados e dois estão em estado crítico, segundo o King's College Hospital de Londres. Entre eles estão outros três policiais e três estudantes franceses. Uma mulher teve que ser resgatada no rio Tâmisa após pular quando o veículo do terrorista veio em direção a ela.

A primeira-ministra, que acabava de participar de uma sessão semanal de perguntas dos deputados na Câmara dos Comuns, foi retirada do parlamento em um carro pouco depois do ataque.

Centenas de deputados e visitantes ficaram trancados durante horas dentro do parlamento e da Abadia de Westminster, até serem autorizados a sair pelas forças de segurança.

O prefeito de Londres, Sadiq Khan, anunciou que mais policiais patrulharão as ruas de Londres nos próximos dias.

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