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May descarta sistema de pontos para controlar imigração

A premier conservadora, que fez campanha pela permanência de seu país na UE, destacou que quer sistema com o qual "o governo possa decidir quem entra no país"

Theresa May: "O que querem os britânicos é ver um maior controle da imigração e há muitas vias para fazer isso" (Damir Sagolj/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2016 às 11h36.

Hangzhou - A primeira-ministra britânica, Theresa May, rejeitou nesta segunda-feira implementar um sistema de pontos para controlar a imigração no Reino Unido após o " Brexit ", já que considerou que esta forma de tramitar entradas não oferece o controle requerido pelos britânicos.

"O que a sociedade votou em 23 de junho é por um maior controle do movimento de pessoas desde a União Europeia ( UE ) ao Reino Unido. Um sistema de pontos não oferece esse controle", sentenciou a conservadora May em entrevista coletiva após o término da cúpula do G20 em Hangzhou, no leste de China.

O controle à imigração era um dos pontos centrais da campanha pela saída do Reino Unido da União e um sistema de pontos similar ao da Austrália era uma das opções que foram apresentadas para convencer os eleitores.

A "premier" conservadora, que fez campanha pela permanência de seu país na UE, destacou que quer um sistema com o qual "o governo possa decidir quem entra no país".

"Acredito que é o que a sociedade quer. Um sistema de pontos significa que as pessoas entram automaticamente se cumprirem com os requisitos", apontou.

May ressaltou os problemas do sistema com uma lembrança, ao explicar que, em uma visita ao aeroporto de Londres-Heathrow, funcionários do controle de imigração lhe recomendaram se concentrar no problema dos supostos estudantes que entram no país "aparentemente" cumprindo com os requisitos, mas sem saber inglês, em qual instituição educativa irão ou a causa de sua entrada.

"Mas como cumprem com os requisitos, automaticamente podem entrar e este é o problema de um sistema por pontos", destacou a primeira-ministra.

Perante a negativa de May a este tipo de política, os jornalistas insistiram em conhecer qual era a alternativa, apesar da primeira-ministra não revelar nenhuma proposta.

A chefe do governo conservador se limitou a assinalar que Londres ainda perfila que tipo de relação quer negociar com a UE, em termos comerciais e com relação à circulação de pessoas.

"O que querem os britânicos é ver um maior controle da imigração e há muitas vias para fazer isso", indicou May, que previamente como ministra do Interior fracassou em sua tentativa de reduzir a entrada de pessoas em solo britânico.

May estreou neste fim de semana em uma grande cúpula internacional após o triunfo da saída da União Europeia no referendo realizado em seu país e tratou de mandar uma mensagem de abertura e de otimismo para o resto de países na busca de novos aliados para o Reino Unido pós-Brexit.

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Hangzhou - A primeira-ministra britânica, Theresa May, rejeitou nesta segunda-feira implementar um sistema de pontos para controlar a imigração no Reino Unido após o " Brexit ", já que considerou que esta forma de tramitar entradas não oferece o controle requerido pelos britânicos.

"O que a sociedade votou em 23 de junho é por um maior controle do movimento de pessoas desde a União Europeia ( UE ) ao Reino Unido. Um sistema de pontos não oferece esse controle", sentenciou a conservadora May em entrevista coletiva após o término da cúpula do G20 em Hangzhou, no leste de China.

O controle à imigração era um dos pontos centrais da campanha pela saída do Reino Unido da União e um sistema de pontos similar ao da Austrália era uma das opções que foram apresentadas para convencer os eleitores.

A "premier" conservadora, que fez campanha pela permanência de seu país na UE, destacou que quer um sistema com o qual "o governo possa decidir quem entra no país".

"Acredito que é o que a sociedade quer. Um sistema de pontos significa que as pessoas entram automaticamente se cumprirem com os requisitos", apontou.

May ressaltou os problemas do sistema com uma lembrança, ao explicar que, em uma visita ao aeroporto de Londres-Heathrow, funcionários do controle de imigração lhe recomendaram se concentrar no problema dos supostos estudantes que entram no país "aparentemente" cumprindo com os requisitos, mas sem saber inglês, em qual instituição educativa irão ou a causa de sua entrada.

"Mas como cumprem com os requisitos, automaticamente podem entrar e este é o problema de um sistema por pontos", destacou a primeira-ministra.

Perante a negativa de May a este tipo de política, os jornalistas insistiram em conhecer qual era a alternativa, apesar da primeira-ministra não revelar nenhuma proposta.

A chefe do governo conservador se limitou a assinalar que Londres ainda perfila que tipo de relação quer negociar com a UE, em termos comerciais e com relação à circulação de pessoas.

"O que querem os britânicos é ver um maior controle da imigração e há muitas vias para fazer isso", indicou May, que previamente como ministra do Interior fracassou em sua tentativa de reduzir a entrada de pessoas em solo britânico.

May estreou neste fim de semana em uma grande cúpula internacional após o triunfo da saída da União Europeia no referendo realizado em seu país e tratou de mandar uma mensagem de abertura e de otimismo para o resto de países na busca de novos aliados para o Reino Unido pós-Brexit.

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