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Massacre de 30 civis na República Democrática do Congo

Ataque foi registrado entre 14 horas e 18 horas de Brasília

Kinshasa, República Democrática do Congo (MRE/Flickr/Creative Commons/Reprodução)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2016 às 10h48.

Mais de 30 civis morreram no sábado em Beni, cidade do leste da República Democrática do Congo, em um massacre atribuído a rebeldes ugandeses, indicou neste domingo uma fonte militar.

Supostos rebeldes das Forças Democráticas Aliadas (ADF) de Uganda mataram "trinta pessoas", disse à AFP o tenente Mak Azukay, porta-voz do exército. "Acabamos de encontrar os corpos no bairro Rwangoma de Beni", acrescentou o porta-voz contactado por telefone a partir de Goma, capital da província de Kivu do Norte.

"Já há 35 corpos no necrotério do hospital de Beni", disse Gilbert Kambale, presidente da sociedade civil da cidade. Rwangoma é um bairro periférico de Beni, cidade fronteiriça com o parque de Virunga (lugar onde se refugiam grupos armados), no norte de Kivu do Norte.

O ataque foi registrado 72 horas após uma viagem do presidente Joseph Kabila pela região, onde prometeu fazer todo o possível para impor a paz e a segurança. "O presidente da República passou por aqui e agora nos matam!", disse Gilbert Kambale.

O ataque foi registrado entre as 19h00 e as 23h00 (14h00 e 18h00 de Brasília), disse a fonte.

As forças da ADF se esquivaram das posições do exército para "massacrar a população em represália" pelas operações das forças de segurança na zona.

A cidade e o território de Beni, no norte da província de Kivu do Norte, registraram desde outubro de 2014 uma série de massacres que deixaram até agora 600 civis mortos.

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Mais de 30 civis morreram no sábado em Beni, cidade do leste da República Democrática do Congo, em um massacre atribuído a rebeldes ugandeses, indicou neste domingo uma fonte militar.

Supostos rebeldes das Forças Democráticas Aliadas (ADF) de Uganda mataram "trinta pessoas", disse à AFP o tenente Mak Azukay, porta-voz do exército. "Acabamos de encontrar os corpos no bairro Rwangoma de Beni", acrescentou o porta-voz contactado por telefone a partir de Goma, capital da província de Kivu do Norte.

"Já há 35 corpos no necrotério do hospital de Beni", disse Gilbert Kambale, presidente da sociedade civil da cidade. Rwangoma é um bairro periférico de Beni, cidade fronteiriça com o parque de Virunga (lugar onde se refugiam grupos armados), no norte de Kivu do Norte.

O ataque foi registrado 72 horas após uma viagem do presidente Joseph Kabila pela região, onde prometeu fazer todo o possível para impor a paz e a segurança. "O presidente da República passou por aqui e agora nos matam!", disse Gilbert Kambale.

O ataque foi registrado entre as 19h00 e as 23h00 (14h00 e 18h00 de Brasília), disse a fonte.

As forças da ADF se esquivaram das posições do exército para "massacrar a população em represália" pelas operações das forças de segurança na zona.

A cidade e o território de Beni, no norte da província de Kivu do Norte, registraram desde outubro de 2014 uma série de massacres que deixaram até agora 600 civis mortos.

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