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Marta Suplicy defende Palocci no Senado e cita ex-presidentes

A primeira-vice-presidente do Senado citou Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva como exemplos de enriquecimento após deixar o poder

A discussão sobre o ministro-chefe da Casa Civil dominou mais de uma hora da sessão do Senado na tarde de hoje (Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 17 de maio de 2011 às 18h09.

São Paulo - A primeira-vice-presidente do Senado, Marta Suplicy (PT-SP), saiu novamente em defesa do ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, e citou os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva como exemplos de enriquecimento após deixar o poder. Palocci está na berlinda por ter multiplicado por 20 seu patrimônio entre 2006 e 2010."Vamos ver então quanto o Fernando Henrique aumentou seu patrimônio com palestras e quanto o presidente Lula ganhou. Essa questão das pessoas aumentarem seu patrimônio não é excepcional", disse Marta.

A discussão sobre a situação do ministro-chefe da Casa Civil dominou mais de uma hora da sessão do Senado na tarde de hoje. O líder do DEM, Demóstenes Torres (GO), foi quem levou o tema ao plenário. Ele destacou a ação assinada por seu partido, além de PPS, PSDB e PSOL, junto à Procuradoria-Geral da República pedindo investigação do ministro por enriquecimento ilícito. Demóstenes recebeu apartes de vários senadores da oposição cobrando que Palocci detalhe seus gastos e exponha a quais empresas prestou consultoria.

Os governistas não aceitaram as críticas calados. Além de Marta, o líder do PT, senador Humberto Costa (PE), ocupou a tribuna para defender o ministro. Ele afirmou que Palocci não pode detalhar as ações de sua empresa de consultoria devido a "cláusulas de confidencialidade" em contratos. Governistas acusaram a oposição de ser "leviana" ao levantar a hipótese de enriquecimento ilícito.

O tema foi encerrado com novo pronunciamento de Torres. Ele afirmou não entender qual o "incômodo" de Palocci em explicar a origem dos recursos que o levaram a ampliar seu patrimônio. O líder do DEM afirmou ainda que o currículo de Palocci, na parte ética, "não é dos melhores".

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A discussão sobre a situação do ministro-chefe da Casa Civil dominou mais de uma hora da sessão do Senado na tarde de hoje. O líder do DEM, Demóstenes Torres (GO), foi quem levou o tema ao plenário. Ele destacou a ação assinada por seu partido, além de PPS, PSDB e PSOL, junto à Procuradoria-Geral da República pedindo investigação do ministro por enriquecimento ilícito. Demóstenes recebeu apartes de vários senadores da oposição cobrando que Palocci detalhe seus gastos e exponha a quais empresas prestou consultoria.

Os governistas não aceitaram as críticas calados. Além de Marta, o líder do PT, senador Humberto Costa (PE), ocupou a tribuna para defender o ministro. Ele afirmou que Palocci não pode detalhar as ações de sua empresa de consultoria devido a "cláusulas de confidencialidade" em contratos. Governistas acusaram a oposição de ser "leviana" ao levantar a hipótese de enriquecimento ilícito.

O tema foi encerrado com novo pronunciamento de Torres. Ele afirmou não entender qual o "incômodo" de Palocci em explicar a origem dos recursos que o levaram a ampliar seu patrimônio. O líder do DEM afirmou ainda que o currículo de Palocci, na parte ética, "não é dos melhores".

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