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Marroquinos são presos na Espanha acusados de financiar o EI

Os dois homens são acusados, entre outros, dos crimes de "financiamento de terrorismo e colaboração com grupo terrorista", segundo o comunicado da Guarda Civil

Espanha: fundos serviriam para "facilitar os deslocamentos de operativos para sua integração às fileiras do grupo terrorista" (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de julho de 2016 às 09h22.

A Guarda Civil espanhola anunciou nesta quarta-feira a prisão na região da Catalunha de dois irmãos marroquinos de 22 e 23 anos suspeitos de enviar recursos ao grupo extremista Estado Islâmico ( EI ).

Os dois homens, que tinham um terceiro irmão que viajou com sua esposa e filhos à Síria, onde morreu, são acusados, entre outros, dos crimes de "financiamento de terrorismo e colaboração com grupo terrorista", segundo o comunicado da Guarda Civil.

Os dois suspeitos detidos na província de Girona, Catalunha (nordeste) nesta quarta-feira "faziam os fundos chegarem aos administradores econômicos do Daesh (acrônimo árabe para o Estado Islâmico)", afirmaram as autoridades, sem especificar montantes ou datas de envio.

Os fundos serviam "para facilitar os deslocamentos de operativos para sua integração às fileiras do grupo terrorista", indicaram.

A Guarda Civil informou que esta é a primeira vez na Espanha em "que são encontradas evidências concretas da finalidade do envio destas remessas" para ser utilizadas pelo EI.

Madri foi palco do atentado terrorista mais mortífero cometido em solo europeu no dia 11 de março de 2004, quando uma série de bombas colocadas em trens da área metropolitana da cidade explodiram, deixando 191 mortos.

Mas até o momento a Espanha se manteve relativamente a salvo do fenômeno dos combatentes estrangeiros unidos a grupos extremistas, em comparação com outros países europeus como França e Bélgica.

Segundo o Real Instituto Elcano, o número de combatentes que saíram da Espanha para se unir ao EI era de 160 em abril e 29 deles morreram ali. Vinte voltaram.

Os principais locais de radicalização são os enclaves espanhóis de Ceuta e Melilla, no norte do Marrocos, e em menor medida Barcelona e Girona.

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A Guarda Civil espanhola anunciou nesta quarta-feira a prisão na região da Catalunha de dois irmãos marroquinos de 22 e 23 anos suspeitos de enviar recursos ao grupo extremista Estado Islâmico ( EI ).

Os dois homens, que tinham um terceiro irmão que viajou com sua esposa e filhos à Síria, onde morreu, são acusados, entre outros, dos crimes de "financiamento de terrorismo e colaboração com grupo terrorista", segundo o comunicado da Guarda Civil.

Os dois suspeitos detidos na província de Girona, Catalunha (nordeste) nesta quarta-feira "faziam os fundos chegarem aos administradores econômicos do Daesh (acrônimo árabe para o Estado Islâmico)", afirmaram as autoridades, sem especificar montantes ou datas de envio.

Os fundos serviam "para facilitar os deslocamentos de operativos para sua integração às fileiras do grupo terrorista", indicaram.

A Guarda Civil informou que esta é a primeira vez na Espanha em "que são encontradas evidências concretas da finalidade do envio destas remessas" para ser utilizadas pelo EI.

Madri foi palco do atentado terrorista mais mortífero cometido em solo europeu no dia 11 de março de 2004, quando uma série de bombas colocadas em trens da área metropolitana da cidade explodiram, deixando 191 mortos.

Mas até o momento a Espanha se manteve relativamente a salvo do fenômeno dos combatentes estrangeiros unidos a grupos extremistas, em comparação com outros países europeus como França e Bélgica.

Segundo o Real Instituto Elcano, o número de combatentes que saíram da Espanha para se unir ao EI era de 160 em abril e 29 deles morreram ali. Vinte voltaram.

Os principais locais de radicalização são os enclaves espanhóis de Ceuta e Melilla, no norte do Marrocos, e em menor medida Barcelona e Girona.

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