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Marrocos expulsa AI por investigação não autorizada

O governo marroquino expulsou dois estrangeiros que trabalham para a ONG por terem realizado investigação sem autorização prévia

Mohamed Sektaoui, chefe da filial marroquina da Anistia Internacional, em Rabat, Marrocos (Abdelhak Senna/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2015 às 20h52.

Rabat - O governo do Marrocos expulsou nesta quinta-feira dois estrangeiros que trabalham para a ONG Anistia Internacional (AI) por terem realizado uma investigação sem autorização prévia - de acordo com a nota divulgada hoje pelo Ministério do Interior do país magrebino.

O Ministério do Interior "decidiu pela expulsão de dois cidadãos estrangeiros, a partir desta quinta-feira, do território nacional", declarou a nota, acrescentando que a dupla investigou a situação dos imigrantes e demandantes de asilo "sem obter a autorização prévia das autoridades competentes".

A AI reagiu e, em um comunicado, classificou a decisão marroquina de "tentativa flagrante de impedir a investigação legítima sobre os direitos humanos e de amordaçar a crítica no país".

"A decisão de expulsar nosso pessoal do Marrocos (...) gera sérias suspeitas de que as autoridades têm alguma coisa a esconder", frisou a ONG.

Por meio da delegação interministerial de direitos humanos, as autoridades marroquinas haviam pedido à AI que não realizasse esta missão até a conclusão de um acordo entre ambas as partes.

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O Ministério do Interior "decidiu pela expulsão de dois cidadãos estrangeiros, a partir desta quinta-feira, do território nacional", declarou a nota, acrescentando que a dupla investigou a situação dos imigrantes e demandantes de asilo "sem obter a autorização prévia das autoridades competentes".

A AI reagiu e, em um comunicado, classificou a decisão marroquina de "tentativa flagrante de impedir a investigação legítima sobre os direitos humanos e de amordaçar a crítica no país".

"A decisão de expulsar nosso pessoal do Marrocos (...) gera sérias suspeitas de que as autoridades têm alguma coisa a esconder", frisou a ONG.

Por meio da delegação interministerial de direitos humanos, as autoridades marroquinas haviam pedido à AI que não realizasse esta missão até a conclusão de um acordo entre ambas as partes.

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