Mundo

Marina defende regulamentação exclusiva para a internet

São Paulo - A candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, disse hoje (20), em São Paulo, que o atual Plano Nacional de Banda Larga ainda precisa gerar mais discussão na sociedade e que a internet não deve ser regulamentada com base na legislação das mídias tradicionais. "É uma discussão que precisa ser […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

São Paulo - A candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, disse hoje (20), em São Paulo, que o atual Plano Nacional de Banda Larga ainda precisa gerar mais discussão na sociedade e que a internet não deve ser regulamentada com base na legislação das mídias tradicionais.

"É uma discussão que precisa ser aprofundada. Tenho insistido que não pode ser feito de maneira açodada e requer transparência para que a gente tenha essa combinação necessária entre poder público e iniciativa privada e a gente não venha a tolher a criatividade do mercado", afirmou a candidata, defendendo a necessidade de que o serviço de banda larga no país seja ampliado.

Segundo Marina, a internet é hoje uma ferramenta importante para a comunicação, para o conhecimento e também para a aprendizagem, mas por se tratar de uma nova mídia, com características próprias, não pode ser regulamentada da mesma forma que os demais veículos, tais como a televisão e o rádio.

"A discussão tem que ser um processo aberto para que essa regulamentação não venha a cercear aquilo que é mais importante na internet, que é a liberdade de expressão".

Marina comentou a tentativa de seu partido de implementar as doações para a campanha por meio da internet. "Espero que a gente consiga o acordo e que possamos fazer com que as pessoas possam contribuir para que essa lógica de que são poucos contribuindo com muito possa ser rompida e a gente possa ajudar para que muitos possam contribuir com pouco".

A candidata participou hoje de uma mobilização apelidada de "Twitaço", aproveitando-se da rede social Twitter para atrair mais eleitores para a sua campanha presidencial. Para promover a mobilização, a candidata visitou uma lan house na Rua Augusta, no bairro dos Jardins, para acessar sua página no Twitter e ler alguns comentários de eleitores na rede.

"É uma iniciativa dos próprios twiteiros que resolveram democraticamente fazer esse twitaço. Na minha época, chamávamos isso de panelaço. Agora é um panelaço virtual. E o bom é que não faz barulho, mas alcança longe o coração das pessoas".

Depois, Marina fez uma pequena caminhada, de cerca de cinco quarteirões, até o Conjunto Nacional, na esquina da Avenida Paulista com a Rua Augusta, onde posou para fotos e conversou com pessoas que circulavam pelas ruas. Ao final, parou para tomar um cafezinho ao lado de Ricardo Young, candidato do seu partido ao Senado por São Paulo.

Ainda hoje, a candidata dará uma entrevista ao jornal norte-americano The New York Times e depois viajará para Nova York, nos Estados Unidos, onde deverá se encontrar com empresários.

Acompanhe tudo sobre:Banda largaCelebridadesEleiçõesEleições 2010Inclusão digitalInternetMarina SilvaPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileiros

Mais de Mundo

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia

Irã manterá diálogos sobre seu programa nuclear com França, Alemanha e Reino Unido