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Manifestação no norte da França contra cúpula do G8

Jovens encapuzados e armados com pedaços de paus atacaram um prédio de escritórios, quebrando algumas vitrines

Torre Eiffel, em Paris (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2011 às 11h54.

Le Havre - Cerca de 7 mil pessoas, segundo os organizadores, e pouco menos de 4 mil, de acordo com a polícia, se manifestaram neste sábado contra a cúpula do G8, prevista para 26 e 27 de maio em Deauville (noroeste da França).

"G8 saia, o povo primeiro, não as finanças", dizia o cartaz que abria a manifestação, composta por militantes de 35 organizações antiglobalização, sindicais, antinucleares, movimentos sociais, civis e defensores dos direitos humanos com bandeiras e tambores.

"Fecham as fábricas, fecham as escolas, estamos fartos destes palhaços", "tudo é nosso, nada é deles", gritavam manifestantes de todas as idades e vindos de diversas regiões da França.

Durante a tarde, uma centena de jovens encapuzados e armados com pedaços de paus atacaram um prédio de escritórios, quebrando algumas vitrines, entre elas a de uma filial bancária. Mas no fim da tarde, após o fim da marcha, as autoridades não informaram sobre nenhuma detenção.

Diante da mobilização massiva de medidas de segurança em torno de Deauville para proteger a cúpula do G8, os movimentos antiglobalização convocaram "ações descentralizadas" durante a reunião, mas longe desta cidade costeira francesa, em Paris ou Berlim, por exemplo. Também há protestos previstos nas vizinhas Caen e Le Havre.

Para evitar qualquer violência neste G8 presidido pela França, as autoridades mobilizaram mais de 12 mil homens em torno de Deauville. Aviões teleguiados vigiam a partir do céu e navios de guerra controlam os acessos marítimos.

Neste sábado, a cidade de Le Havre encontrava-se sob forte vigilância, com uma mobilização importante, embora discreta, de forças de segurança e controles de estradas em todas as suas vias de acesso.

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Le Havre - Cerca de 7 mil pessoas, segundo os organizadores, e pouco menos de 4 mil, de acordo com a polícia, se manifestaram neste sábado contra a cúpula do G8, prevista para 26 e 27 de maio em Deauville (noroeste da França).

"G8 saia, o povo primeiro, não as finanças", dizia o cartaz que abria a manifestação, composta por militantes de 35 organizações antiglobalização, sindicais, antinucleares, movimentos sociais, civis e defensores dos direitos humanos com bandeiras e tambores.

"Fecham as fábricas, fecham as escolas, estamos fartos destes palhaços", "tudo é nosso, nada é deles", gritavam manifestantes de todas as idades e vindos de diversas regiões da França.

Durante a tarde, uma centena de jovens encapuzados e armados com pedaços de paus atacaram um prédio de escritórios, quebrando algumas vitrines, entre elas a de uma filial bancária. Mas no fim da tarde, após o fim da marcha, as autoridades não informaram sobre nenhuma detenção.

Diante da mobilização massiva de medidas de segurança em torno de Deauville para proteger a cúpula do G8, os movimentos antiglobalização convocaram "ações descentralizadas" durante a reunião, mas longe desta cidade costeira francesa, em Paris ou Berlim, por exemplo. Também há protestos previstos nas vizinhas Caen e Le Havre.

Para evitar qualquer violência neste G8 presidido pela França, as autoridades mobilizaram mais de 12 mil homens em torno de Deauville. Aviões teleguiados vigiam a partir do céu e navios de guerra controlam os acessos marítimos.

Neste sábado, a cidade de Le Havre encontrava-se sob forte vigilância, com uma mobilização importante, embora discreta, de forças de segurança e controles de estradas em todas as suas vias de acesso.

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