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Malásia pede prisão de 4 norte-coreanos por morte de Kim Jong-nam

País pediu à Interpol a prisão de quatro norte-coreanos, e o órgão emitiu um "aviso vermelho" sobre os suspeitos

Kim Jong-nam: Malásia espera deter suspeitos de assassinato por meio da Interpol (Joongang Ilbo/News1/Reuters)

Kim Jong-nam: Malásia espera deter suspeitos de assassinato por meio da Interpol (Joongang Ilbo/News1/Reuters)

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EFE

Publicado em 16 de março de 2017 às 07h48.

Bangcoc - A polícia da Malásia anunciou nesta quinta-feira que solicitou à Interpol a prisão de quatro norte-coreanos, supostamente vinculados ao assassinato de Kim Jong-nam, irmão do líder norte-coreano, Kim Jon-um, no mês passado, em Kuala Lumpur.

O órgão internacional emitiu um "aviso vermelho", similar a um mandado de prisão internacional, que busca a localização e a detenção das pessoas procuradas para uma possível extradição.

"Esperamos pegá-los através da Interpol", disse hoje o inspetor-geral da Polícia, Khalid Abu Bakar.

As autoridades da Malásia acham que os suspeitos - Hong Song Hac, Ri Ji Hyon, O Jong Gil e Ri Jae Nam -, fugiram do país no mesmo dia do crime e se encontram em Pyongyang.

Os quatro norte-coreanos são os principais suspeitos de orquestrar o assassinato e recrutar as duas mulheres que estão presas, uma indonésia e uma vietnamita, e acusadas pela morte do irmão mais velho do líder norte-coreano.

Kim Jong-nam faleceu no dia 13 de fevereiro, após ser abordado no Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur pelas mulheres, que esfregaram em seu rosto o agente tóxico VX, causando sua morte em menos de meia hora.

O quarteto também é suspeito de fabricar e levar o veneno para a Malásia.

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