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Malásia declara que desaparecimento de MH370 foi acidente

O diretor-geral de Aviação Civil qualificou como "altamente improvável" a possibilidade de encontrar sobreviventes após 327 dias


	Familiares de passageiros que estavam no voo MH370 confortam mulher que chora: a declaração oficial permitirá aos familiares das vítimas iniciar processo para pedir indenizações
 (França)

Familiares de passageiros que estavam no voo MH370 confortam mulher que chora: a declaração oficial permitirá aos familiares das vítimas iniciar processo para pedir indenizações (França)

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Da Redação

Publicado em 29 de janeiro de 2015 às 09h29.

Bangcoc - As autoridades da Malásia declararam nesta quinta-feira como acidente o desaparecimento do avião do voo MH370 da Malaysia Airlines no dia 8 de março do ano passado e como supostamente mortas as 239 pessoas que estavam a bordo.

O diretor-geral de Aviação Civil, Azharuddin Abdul Rahman, qualificou como "altamente improvável" a possibilidade de encontrar sobreviventes após 327 dias e considerando as condições da região do oceano Índico onde se estima que o avião caiu.

"É com a mais profunda dor no coração que em nome do governo da Malásia declaramos o voo MH370 de Malaysia Airlines um acidente", disse Azharuddin em mensagem transmitida pelo canal "RTM".

A declaração oficial como acidente permitirá aos familiares das vítimas iniciar processo para pedir indenizações, que deverão ser assumidas pela companhia aérea.

O diretor-geral disse que a busca dos destroços do avião "continua sendo uma prioridade" e será mantida no sul do oceano Índico, onde os especialistas calculam que o aparelho caiu, com a colaboração da China e Austrália.

Azharuddin afirmou ainda que a polícia malásia segue realizando uma investigação criminal sobre o caso e que representantes de sete países realiza um estudo sobre questões de segurança.

O avião da Malaysia Airlines desapareceu em 8 de março de 2014 com 239 pessoas a bordo, após mudar de rumo em uma "ação deliberada", segundo os especialistas, apenas 40 minutos após ter decolado de Kuala Lumpur com direção a Pequim.

Desde essa data se desconhece seu paradeiro e não foram encontrados os destroços da fuselagem.

As equipes de resgate seguem a busca submarina em uma zona do oceano Índico de 60 mil quilômetros quadrados situada ao longo de um arco que se estende em frente à costa ocidental da Austrália. 

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