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Malala pede apoio para educar crianças sírias refugiadas

Malala ficou mundialmente conhecida depois de sobreviver a uma tentativa de assassinato cometida em 2012 pelo Talibã

Malala: a ativista foi indicada ao Nobel da Paz no ano passado (AFP)
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Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2014 às 15h58.

Amã - A ativista paquistanesa Malala Yousafzai convocou o mundo nesta quarta-feira a ajudar as crianças refugiadas da Síria a estudar.

"Ainda há muitas crianças que não conseguem ir para a escola", afirmou Malala, ao visitar um colégio no campo de refugiados de Zaatari, no norte da Jordânia.

Malala ficou mundialmente conhecida depois de sobreviver a uma tentativa de assassinato cometida em 2012 pelo Talibã, que proíbe meninas de frequentarem escolas.

Ela foi indicada ao Nobel da Paz no ano passado.

"Acho que a comunidade internacional deveria ajudar estas crianças", explicou a indicada ao prêmio Nobel deste ano, em um vídeo divulgado pela site da Acnur, agência da ONU para refugiados.

"Elas dizem que querem estudar porque querem um futuro melhor. Todos têm sonhos: querem virar médicos, engenheiros, jornalistas".

O campo, na fronteira com a Síria, abriga mais de 100.000 sírios, a maioria crianças.

"A visita de Malala foi muito importante para mim porque ela enfrentou muitas dificuldades, quando era muito nova. Ela está interessada em educação porque a educação é a coisa mais importante do mundo", contou Maisoun, uma síria de 16 anos.

Malala, de 16 anos, conversou com os alunos e assistiu a aulas.

Segundo a ONU, 25% das cerca de 140.000 crianças sírias na Jordânia não frequentam a escola.

O Malala Fund, organização criada pela paquistanesa, planeja construir uma escola e expandir outra no país, em parceria com a Save the Children, ONG voltada para crianças.

A ativista, que hoje vive na Inglaterra, vai receber um prêmio do governo da Jordânia "por sua coragem e esforços contínuos em desafiar a ignorância, a injustiça e a opressão contra as mulheres".

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Amã - A ativista paquistanesa Malala Yousafzai convocou o mundo nesta quarta-feira a ajudar as crianças refugiadas da Síria a estudar.

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Malala ficou mundialmente conhecida depois de sobreviver a uma tentativa de assassinato cometida em 2012 pelo Talibã, que proíbe meninas de frequentarem escolas.

Ela foi indicada ao Nobel da Paz no ano passado.

"Acho que a comunidade internacional deveria ajudar estas crianças", explicou a indicada ao prêmio Nobel deste ano, em um vídeo divulgado pela site da Acnur, agência da ONU para refugiados.

"Elas dizem que querem estudar porque querem um futuro melhor. Todos têm sonhos: querem virar médicos, engenheiros, jornalistas".

O campo, na fronteira com a Síria, abriga mais de 100.000 sírios, a maioria crianças.

"A visita de Malala foi muito importante para mim porque ela enfrentou muitas dificuldades, quando era muito nova. Ela está interessada em educação porque a educação é a coisa mais importante do mundo", contou Maisoun, uma síria de 16 anos.

Malala, de 16 anos, conversou com os alunos e assistiu a aulas.

Segundo a ONU, 25% das cerca de 140.000 crianças sírias na Jordânia não frequentam a escola.

O Malala Fund, organização criada pela paquistanesa, planeja construir uma escola e expandir outra no país, em parceria com a Save the Children, ONG voltada para crianças.

A ativista, que hoje vive na Inglaterra, vai receber um prêmio do governo da Jordânia "por sua coragem e esforços contínuos em desafiar a ignorância, a injustiça e a opressão contra as mulheres".

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